NUMA SALA MUITO COR-DE-ROSA, DE UMA CASA MUITO ESCURA, UMA SOLITÁRIA MULHER EXECUTA A ROTINEIRA TAREFA “MUITO FEMININA” DE PASSAR A ROUPA A FERRO, SENDO UM PONTO DE PARTIDA PARA UMA REFLEXÃO SOBRE O PAPEL MODERNO DA MULHER.
A mulher passa, passa a ferro até que, subitamente, dá conta que no prédio defronte, num apartamento até então desabitado, se instalou uma nova inquilina. Então tudo muda: deixa de estar só! Começa entre elas uma conversa (na verdade, um solilóquio) na qual, sob múltiplos aspetos, se evidencia a relação homem/mulher, hoje como no passado, uma questão de antropofagia. Dizia Unamuno que o “homem não pode viver senão de fome”. A mais viva expressão de amor é “Eu comia-te!”. Só que hoje já não comemos as carnes; comemos as almas! É desta matéria, na sua abrangência real e metafórica, que fala o espetáculo.
Autores - Dario Fo e Franca Rame Encenação - Luís Vicente Interpretação - Antónia Terrinha Cenografia e figurinos - Luís Mouro Desenho de luz - Fernando Sena Voz-off - Luís Vicente, Nuno Geraldo e Roberto Jácome
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