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Inauguração Exposição 'Poetry as an Echological Survival'

Inauguração Exposição "Poetry as an Echological Survival"

Como trazer a Foz do Douro para a galeria?
Resposta é dada na nova exposição de Nuno da Luz, “Poetry as an Echological Survival”, patente na Escola das Artes da Católica no Porto.

A inauguração da exposição “Poetry as an Echological Survival” – uma instalação sonora, visual e imersiva, que traz para a Sala de Exposições da Escola das Artes a atmosfera, a meteorologia e as ondas da Foz do Douro – está agendada já para a próxima quinta-feira, 7 de março, às 19h30. A mostra assume-se como uma composição dinâmica de som e luz, que ecoa o ambiente envolvente ao campus da Foz da Católica no Porto, evocando as suas condições geográficas, sociais, atmosféricas e meteorológicas. Refira-se, ainda, que a exposição decorre da residência que o artista Nuno da Luz desenvolveu na Escola das Artes entre outubro e dezembro de 2018.

O título da exposição toma de empréstimo uma citação do pintor portuense Álvaro Lapa, em que o pintor transforma o prefixo «eco-» (do grego «oikos», casa) em «eco» («ēchos», som), criando um desvio poético em que ecologia e ecoar se tornam um movimento duplo. Seguindo este princípio, Nuno da Luz propõe-se a ativar fenómenos acústicos, como reverberação e ressonância, enquanto processos ambientais, sociais e artísticos. 

Nuno da Luz conduz próxima Aula Aberta “Arte&Ecologia”  
Durante a sua residência no âmbito do programa InResidence, promovido pela Câmara Municipal do Porto, Nuno da Luz captou e documentou o ambiente da Foz do Douro, numa leitura crítica e atenta às dimensões múltiplas do espaço público. A estes materiais, juntou dados fornecidos pelo Instituto Hidrográfico da Marinha Portuguesa, relativos às medições das marés na Barra do Douro e Porto de Leixões, registadas pela boia costeira e oceânica de Leixões. Estes factos – científicos e objetivos – são traduzidos pelo artista numa forma sensível, acústica e audiovisual, abrindo espaço a uma nova temporalidade que assenta em fenómenos astronómicos e na sua reverberação na Terra.

A anteceder a abertura da exposição, realizar-se-á uma conversa com o artista e o Comandante Pires Barroqueiro, que representará o Instituto Hidrográfico da Marinha Portuguesa, entidade que forneceu os dados de medições que o artista transformou para compor o som da exposição. A sessão decorre no Auditório Ilídio Pinho, às 18h00, e está integrada no programa de Aulas Abertas “Arte&Ecologia” que a Escola das Artes organiza semanalmente. A exposição estará patente até 5 de abril e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 14h00 às 19h00. A entrada é gratuita.
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