Casa das Artes de Felgueiras
Avenida Doutor Magalhães Lemos 54 - Felgueiras Ver website
Estamos algures para lá do ano de 2084. A morte é um tabu porque se criou a ideia da eternidade do Homem baseada nos avanços tecno-biónicos e na redução demográfica drástica. Restam alguns serviçais (em breve a serem substituídos por inteligência artificial de última geração; e os caídos que são perseguidos e desprezados, mas a quem a Igreja acolhe à noite nas capelas, por compaixão e defesa da vida humana no meio de uma sociedade ultra-indivudualista e amoral. Já não há, entre os poderosos, procriação natural, mas encomendas de bebés com orelhas de canguru, vg. O sexo deixou de ser expressão de amor ou jogo de afectos para ser um dever social, sobretudo valorizado pelo incesto. Neste quadro de fundo, dois irmãos (Apolo e Rasputina) aguardam o disfarce do cadáver do pai para sair para a rua como se fosse para a Gronelândia exterminar pinguins! Acompanha-os uma prima a quem extraíram metade dos tímpanos, porque ‘tinha manias’ de ouvir coisas que não devia e puseram-lhe implantes de infravermelhos para ver melhor… Tida por meia-tolinha, de vez em quando entra numa espécie de transe e diz coisas, para eles sem sentido, com uma convicção que mistura conceitos cristãos com doutrinas marxistas e a evocação de artistas. Passa também por cena, para uma sessão sadomasoquista (banalizada como coisa divertida naquelas vivências) uma tal Hedónica, viúva do general Daesh! Todavia, no final… Ficha Técnica e Artística Texto original: Castro Guedes Encenação e Cenografia: Castro Guedes Elenco: Sandra Salomé, Rui Spranger, Filomena Gonçalves e Daniela Jesus Iluminação: Eduardo Brandão Reportagem e Vídeo: Luciano Lopes Montagem de Banda Sonora: Vladimiro Alcindo Design Gráfico e Imagem Global: Maria João Alves Produção Executiva: José Galvão Rodrigues #teatro #casadasartesdeFelgueiras
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