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2084: O Triunfo Sobre os Porcos

2084: O Triunfo Sobre os Porcos

Estamos algures para lá do ano de 2084. A morte é um tabu porque
se criou a ideia da eternidade do Homem baseada nos avanços tecno-
biónicos e na redução demográfica drástica. Restam alguns serviçais (em
breve a serem substituídos por inteligência artificial de última geração; e
os caídos que são perseguidos e desprezados, mas a quem a Igreja acolhe
à noite nas capelas, por compaixão e defesa da vida humana no meio de
uma sociedade ultra-indivudualista e amoral. Já não há, entre os
poderosos, procriação natural, mas encomendas de bebés com orelhas de
canguru, vg. O sexo deixou de ser expressão de amor ou jogo de afectos
para ser um dever social, sobretudo valorizado pelo incesto.
Neste quadro de fundo, dois irmãos (Apolo e Rasputina) aguardam
o disfarce do cadáver do pai para sair para a rua como se fosse para a
Gronelândia exterminar pinguins! Acompanha-os uma prima a quem
extraíram metade dos tímpanos, porque ‘tinha manias’ de ouvir coisas
que não devia e puseram-lhe implantes de infravermelhos para ver
melhor… Tida por meia-tolinha, de vez em quando entra numa espécie de
transe e diz coisas, para eles sem sentido, com uma convicção que mistura
conceitos cristãos com doutrinas marxistas e a evocação de artistas. Passa
também por cena, para uma sessão sadomasoquista (banalizada como
coisa divertida naquelas vivências) uma tal Hedónica, viúva do general
Daesh! Todavia, no final…


Texto, Encenação e Espaço Cénico: CASTRO GUEDES |
interpretação: RUI SPRANGER, SANDRA SALOMÉ, FILOMENA GIGANTE e DANIELA JESUS |
Apoio para ‘Figurinos’: Cátia Barros |
Iluminação: Eduardo Brandão |
Banda Sonora:Vladimiro Alcindo |
Vídeo e Fotos: Lucyano Lopes |
Quadro de Cena: Ricardo Campus (“O Proletariado Crucificado”)
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