Teatro Municipal Joaquim Benite (CTA Almada)
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Texto original de Jorge Constante Pereira | Encenação de Raul Constante Pereira LIMITE ZERO No princípio do século XX, a Península Ibérica era um paraíso para os abutres mas as suas populações entraram em declínio nas últimas décadas, com uma perda de cerca de 30% da população em Portugal e em Espanha, devido a factores como a degradação do seu habitat, a interferência humana e a perseguição. Hoje, estão em risco de extinção. Temendo o frio do Inverno que se aproxima, quatro destemidos abutres voam numa aventura em busca de um mítico planalto. Ouviram os antigos falar desta terra de abundância, calor e sonhos, e sabem que para a alcançarem terão de ser valentes, astutos e muito persistentes. Na verdade, nunca ninguém viu o tal planalto. Sabe-se apenas que se situa em Portugal, nas zonas montanhosas do Norte, e pouco mais. O espectáculo, estreado em 2018 no Festival de Marionetas de Montemor-o-Novo, tem por protagonistas nacionais duas espécies ameaçadas: o abutre-do-egipto e a cegonha-negra. A Limite Zero é uma associação cultural do Porto que produz espectáculos inovadores a partir de formas animadas. Raúl Constante Pereira (n. 1965) é construtor de marionetas, manipulador e encenador. Jorge Constante Pereira (n. 1941) está ligado ao teatro (sobretudo como compositor de música para cena) desde os anos de 1960. Intérpretes: Raul Constante Pereira e Rui Oliveira Desenho das marionetas: Manel Cruz Música e sonoplastia: Pedro Lima Desenho de luz Raul: Constante Pereira Cenografia: Albano Martins Marionetas: Raul Constante Pereira e Albano Martins Assist. de encenação e operação técnica: Sofia Silva Produção executiva: Pé de Cabra Co-produção: Teatro Municipal de Bragança, Museu da Marioneta de Lisboa e Alma d´Arame
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