21:00 até às 23:00
Marquês de Pombal | Sebastião José: o homem fora do seu tempo.

Marquês de Pombal | Sebastião José: o homem fora do seu tempo.

Grátis
CODEX MARQUÊS DE POMBAL 
O terramoto, os Jesuítas, a Viradeira. Sebastião José: o homem fora do seu tempo.
30 de JANEIRO 2019 às 21 horas
(última quarta-feira do mês)
#17ªsessão 
Local: LIVRARIA LER DEVAGAR 
Rua Rodrigues Faria, 103 / 1300-501 Lisboa (LX  Factory)

Com a participação de: 
Mário Soares (moderação)
Luís Resina (parecer astrológico sobre a personagem )
Convidados: 
Mauro Burlamaqui Sampaio e .Mendo Castro Henriques. 

- SESSÕES CODEX são tertúlias culturais e artísticas dedicadas à vida e ao legado de figuras marcantes da História de Portugal. Em cada sessão, em ambiente tertuliano, os convidados CODEX irão manifestar novos olhares em formato aberto sobre a figura escolhida, permitindo a cada pessoa uma interpretação livre da personagem.

Entrada Livre! 

Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro Conde de Oeiras foi mais conhecido com o nome de Marquês de Pombal.

Nascido em Lisboa em 1699, foi um importante político, diplomata e antes de tudo, o mais notável estadista e reformador da Europa na época.

Morreu em Pombal em 1782.  Recebeu os títulos de Conde de Oeiras em 1759 e de Marquês de Pombal em 1770.

Nascido em família nobre, quis fazer carreira de Direito na Universidade de Coimbra, mas a abandonou e preferiu a carreira militar, de onde também rapidamente se demitiu .

Desta maneira, o Marquês de Pombal optou pela carreira diplomática.

Durante o governo do Rei D. João V e com a ajuda dos seus familiares ocupou o cargo de embaixador na Grã-Bretanha onde se considera que iniciou a etapa de formação do seu espírito reformador.  A sua missão em Londres não teve repercussões importantes, mas contribuiu para iniciar a sua aprendizagem  como diplomático.

Posteriormente, no ano de 1745 foi transladado a Viena, para tentar mediar na disputa conhecida historicamente como a Guerra de sucessão Austríaca, na que se discutia o futuro do Sacro Império Romano-Germânico.

Existia um problema diplomático entre a Rainha da Áustria, D. Maria Teresa e o Papa Bento XIV e foi sugerida a mediação dos reis portugueses.  Para a função de mediador foi escolhido com receio de ambas as partes o Marquês de Pombal.

Logo de uma série desafortunada de atrasos e confusões, assumiu o cargo muito convencido da impossibilidade de sua missão.  Só no momento em que o Rei Filipe V da Espanha morreu se deu bem sucedida sua empresa diplomática.

Quando voltou a Portugal, o Rei D. João V ainda continuava no poder, mas não lhe ofereceu nenhuma função.  Só no momento em que o Rei morreu e o filho D. José I ascende, foi chamado pela Coroa portuguesa para um novo cargo, o de Ministro dos negócios Estrangeiros e da Guerra.
Em 1755 Marquês de Pombal já tinha sido nomeado o Primeiro-ministro do reino.  O dia 1º de Novembro de 1755 seria a prova de fogo para o recém-nomeado.

Nesta data, Lisboa foi destruída depois de um forte tremor de terra, seguido de um maremoto e de vários incêndios.

A reação de Sebastião de Melo foi a imediata reconstrução da cidade e o atendimento da emergência sanitária.  Como consequência de sua atitude perante a tragédia, Lisboa foi levantada quase um ano depois do terremoto, sem a presença de epidemias.
Utilizando os conhecimentos adquiridos em Londres, Marquês de Pombal implementou satisfatoriamente medidas e reformas para reproduzir o sucesso da economia inglesa em terras lusitanas.  Sebastião de Melo pretendia efectivar a racionalização administrativa, mas deixando o poder monárquico intacto, conservando para isto elementos da política mercantilista.

Neste sentido, durante seu mando durante os anos de 1750 e 1777, o reino de Portugal foi um claro exemplo de política do tipo despótico esclarecido, forma de governo que mistura a monarquia absolutista com o racionalismo iluminista.

Aos poucos, o Rei concedeu maiores poderes ao Marquês, tornando-o um governante severo e rigoroso, características que criaram grandes inimizades com a classe nobre e criando-lhe muitos opositores.

O plano de reformas foi significativo e atingia todos os âmbitos do governo.

No plano económico, buscava aprimorar a produção nacional perante a estrangeira, estabelecendo monopólios de mercado.

No campo religioso, foi muito discutida a sua decisão de expulsar aos jesuítas de Portugal, com o fim de esfriar a sua intervenção na sociedade portuguesa.

Na educação, com a saída da Companhia de Jesus, estabeleceu novos processos educativos sob o mando de instituições civis.

Socialmente, regulou a autonomia da nobreza com o fim do favorecimento na ascensão da classe burguesa.

Quando o Rei D. José I morreu é sucedido por D. Maria I, sendo a primeira ordem da Rainha a demissão e o desterro do Marquês, por não concordar com as medidas impostas por ele durante o seu mandato.
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codex.chavesdahistoria@gmail.com 
+351 919175069
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