Teatro Municipal Joaquim Benite (CTA Almada)
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Texto de Marius von Mayenburg Encenação de Cristina Carvalhal CAUSAS COMUNS Neste texto de Marius von Mayenburg (n. 1972 – dramaturgo, tradutor e encenador alemão cuja paleta de possibilidades em matéria de criação teatral tem demonstrado ser vasta, indo ao encontro de uma ideia de pós-modernidade do teatro europeu que tem neste dramaturgista um seu expoente) sugere-se que as personagens tenham o nome dos actores. Como se não bastasse, muitas vezes, quando um actor sai de cena, volta com uma nova personagem mas mantém o seu nome. Assim, a realidade parece estar constantemente a ser reformulada, e, para cúmulo, são as próprias situações em cena que, por vezes, raiam o absurdo. Afinal o que é que é real? A perplexidade instala-se. O amor, as férias, os filhos, as empregadas domésticas, Darwin e a lei do mais forte, a sombra nazi, um baile de máscaras, ou a clássica troca de casais, estão presentes nesta espécie de comédia de costumes assombrada por Pirandello. Cristina Carvalhal (n. 1966) é uma encenadora que gosta do texto contemporâneo para teatro e que tem trabalhado com vários novos dramaturgos e dramaturgistas portugueses, cruzando talentos confirmados da escrita com criadores que estão a iniciar os seus percursos artísticos, constituindo equipas criativas e técnicas não apenas específicas como intergeracionais para cada projecto teatral que dirige. Depois de ter encenado A pedra, em 2011, volta a Mayenburg. Intérpretes: Nuno Nunes, Pedro Lacerda, Sara Carinhas e Sílvia Filipe Tradução: Ricardo Braun Cenário e figurinos: Ana Limpinho Confecção dos disfarces: Rosário Balbi Efeitos especiais: João Rapaz e Janaína Drummond Luz: José Álvaro Correia Música: Sérgio Delgado Fotografia: Estelle Valente Produtor: Bruno Reis Assistência de produção: Diogo Costa Apoio: Teatro Nacional D. Maria II Co-produção: São Luiz Teatro Municipal e Teatro Viriato
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