"Antes de se agarrar aos tachos, era arquitecto. Foi quando Leopoldo voltou a Lisboa, depois de seis anos a exercer a profissão no Alentejo, que decidiu inscrever-se na Escola de Hotelaria do Estoril e arquitectar uma mudança na sua vida. As temporadas passadas em contacto constante com a gastronomia alentejana e uma paixão antiga pela cozinha estiveram na base da decisão. Isto passou-se em 2009, mas quando lhe perguntam pela profissão, ele ainda hesita: "Diz-se que uma vez arquitecto, arquitecto para sempre, e eu ainda pago as quotas [à Ordem]." Em 2014, depois de ter ganho calo noutros restaurantes e de ter estagiado no Belcanto, abriu o seu primeiro restaurante, o Sociedade, na Parede, onde estava quando aceitou o convite do Teatro D. Maria II, em Lisboa, para ali ter o seu espaço. Em meados de 2018, Leopoldo abandonou o Café Garret para começar o seu próprio espaço. Deste, sabe-se que irá servir pratos “simples e descomplicados, o género de petiscos que uma pessoa encontra quando vai à terra”. A Taberna do Calhau está agora em construção e vai abrir em Abril, lá para os lados da Mouraria. No domingo, o Leopoldo traz-nos os petiscos da terra e serve-os à mesa da Musa. Venham petiscar com ele!
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