É a obra mais conhecida de Charles Lutwidge Dogson, publicada em 1865, sob o pseudónimo de Lewis Carroll: Alice no País das Maravilhas conta a história de uma menina que é atraída para uma toca de coelho, onde cai e é transportada para um lugar fantástico, povoado por criaturas particulares e onde impera uma lógica absurda e paralela. Na verdade, nada mais que é um retrato crítico da Inglaterra Vitoriana, a partir de figuras reais do meio por onde Lewis Carroll se move. Nesta versão, encenada por Maria João Luís e Ricardo Neves-Neves, há uma mutação sonora, através de um coro e, por isso, a mutação de Alice torna-se também visual. Alice não é Alice para ser Alices: um coro heterogéneo que, através da palavra falada e cantada, assume diferentes formas, ritmos e estados de espírito. 105 minutos M/12 Encenação Maria João Luís e Ricardo Neves-Neves Adaptação Ricardo Neves-Neves a partir de Lewis Carroll Cenografia Ângela Rocha Figurinos Rafaela Mapril Desenho de Luz Pedro Domingos Desenho ao vivo Daniela Cardante e Rita Capelo Direção Musical Rita Nunes Orquestra em distribuição Direção Vocal João Henriques Sonoplastia Sérgio Delgado Interpretação Ana Amaral, Beatriz Frazão, Beatriz Maia, Helena Caldeira, Inês Caldeira, Joana Campelo, João Jesus, José Leite, Leonor Wellenkamp Carretas, Márcia Cardoso, Maria João Luís, Patrícia Andrade, Pedro Lacerda, Rafael Gomes, Sílvia Figueiredo Com a participação da banda Sinistro Coprodução: Teatro do Eléctrico, Teatro da Terra, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Nacional S. João e Cine-Teatro Louletano