A ARTE DO TRIO DE CORDAS Solistas da Metropolitana Sexta-feira, 21 de dezembro, 13h00 Paços do Concelho da Câmara Municipal de Lisboa O trio de cordas é uma formação que não facilita a vida aos compositores e aos intérpretes. Não permite grandes variações dinâmicas nem contrastes expressivos acentuados, também em virtude da semelhança tímbrica dos instrumentos que o compõem: o violino, a viola e o violoncelo. Requer, por isso, uma concisão de escrita meticulosamente calculada, capaz de desenhar na partitura os gestos necessários para despertar a imaginação do ouvinte, o que só está ao alcance dos grandes mestres desta arte. Os Solistas da Metropolitana propõe-se neste concerto perseguir esse encalço, percorrendo estilos e soluções que surpreendem pela diversidade. Iniciam com Sibelius, no primeiro andamento de um trio que nunca chegou a ser completado. Avançam depois um século, rumo à virtuosa articulação expressiva de Penderecki, já em 1991. Do início do século XIX, recuperam um outro trio, também inacabado, desta feita pelo espírito clássico do jovem Schubert. Por fim, revistam o neoclassicismo de Hindemith e o seu Trio de Cordas N.º 1, de 1924. J. Sibelius - Lento, And. do Trio de Cordas em Sol Menor, JS 210 K. Penderecki - Trio de Cordas F. Schubert - And. para Trio de Cordas em Si Bemol Maior, D. 471 P. Hindemith - Trio de Cordas N.º 1, Op. 34 José Pereira, violino Joana Tavares, viola Catarina Gonçalves, violoncelo