SOB O SIGNO DE BRAHMS Orquestra Metropolitana de Lisboa Sexta-feira, 28 de junho, 21h00, Teatro Thalia [Concerto PortoBay] Após um longo período em que Brahms foi pejorativamente conotado com ala mais conservadora do século XIX, a importância do seu legado é hoje para todos evidente. No âmbito da música coral, soube colher frutos na polifonia renascentista e barroca. Em música de câmara e no repertório pianístico, fez ressoar a mais sublime cumplicidade com Schubert e Schumann. Já na música orquestral, seguiu a peugada de Beethoven. Este programa incide, precisamente, nestas últimas vertentes, reunindo a primeira e última obras orquestrais do compositor alemão. O primeiro dos seus dois concertos para piano, esboçado em 1854, evoluiu desde uma Sonata para Dois Pianos para uma obra em que o solista se funde com a orquestra. Já em 1887, surgiu o Duplo Concerto Op. 102, a sua derradeira partitura orquestral, ainda que tenha sido escrita dez anos antes da sua morte. Nesta ocasião, a Metropolitana convida três músicos que se reúnem regularmente no DSCH-Schostakovich Ensemble e que aqui se dispersam na condição de solistas à frente da OML. J. Brahms - Concerto N.º 1 para Piano e Orquestra, Op. 15 J. Brahms - Duplo Concerto para Violino e Violoncelo, Op. 102 Filipe Pinto-Ribeiro*, piano Corey Cerovsek*, violino Adrian Brendel*, violoncelo Pedro Amaral, maestro * Membro do DSCH-Schostakovich Ensemble, Agrupamento associado da Temporada 2018/2019 [Créditos da Imagem: Pedro Proença]