17:30 até às 21:00
Onde está o casaco?

Onde está o casaco?

+ info  http://www.tempsdimages-portugal.com/show-item/onde-esta-o-casaco/

Estreia em Lisboa
17 e 18 Nov, às 17h30 e 20h

Ana Jotta
Nasceu em 1946 em Lisboa, onde vive e trabalha. Tendo frequentado a Faculdade de Belas Artes de Lisboa, ingressou posteriormente (1965-68) na École de Arts Visuels et d´Architecture de l'Abbaye de la Cambre, em Bruxelas. Colaborou como actriz e cenógrafa (1976-79) com as Produções Teatrais (Teatro Universitário, Lisboa). Desde os princípios dos anos 90 tem tido uma presença assídua em inúmeras mostras colectivas, em feiras de arte e bienais internacionais. Em 2005, retrospectiva “Rua Ana Jotta” Serralves, Porto e em 2014 antológica A Conclusão da Precedente, Culturgest, Lisboa. Foi-lhe atribuído o Grande Prémio EDP/Arte 2013. A sua obra está presente em várias colecções públicas e privadas de entidades como Fundação EDP, o Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian, a Fundación ARCO, a Fundação Luso-Americana e a Fundação de Serralves. Ana Jotta tem vindo a construir, desde o início dos anos 80, um corpo de trabalho feito de uma sequência de rupturas e apagamentos: o apagamento dos seus próprios passos anteriores, das ideologias do modernismo, dos mitos do pós-modernismo, da própria noção de autoria que ela tanto desconstrói como reconstitui. Assim tem vindo a desmantelar a noção de um “estilo único” ou “coerente”. A sua obra, extremamente singular, pode associar-se à herança do Dadaísmo ou às vias conceptuais das décadas de 1960 e 1970. Recorrendo a uma grande diversidade de soluções técnicas e formais, utiliza livremente o desenho, a pintura, a assemblage, a escultura, o bordado, a palavra escrita ou os objectos do quotidiano, fazendo da inconstância uma regra, da ausência de estilo um estilo, enfatizando a importância do fazer e a sua inextricável ligação ao conceito.

Cyriaque Villemaux
(1988, Offenburg) Estudou dança contemporânea no Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris. Em 2012, graduou-se na P.A.R.T.S em Bruxelas. As suas colaborações FR/PT e G#$*&!/Disagreement/How to dance things with doing integraram eventos como o Festival d'Automne de Paris (2012) e Tanz im August (2012). Cyriaque Villemaux trabalhou com Noé Soulier (Little perceptions), Xavier Le Roy (Rétrospective) no Centre Pompidou e com Pierre Leguillon (La grande évasion, 2015) no Centre Nacional de la Danse. Em 2013, colaborou com Julie Kowalczyk no projecto Carte, a children´s book no Musée de la Danse, CCN de Rennes. Uma versão mais antiga desta biografia mencionava o seu interesse em tradução. Esse mesmo interesse encontrou uma forma de se materializar por ocasião do lançamento do livro Rétrospective par Xavier Le Roy, no qual traduziu para francês as entrevistas entre Xavier Le Roy e Bojana Cvejic (2013). Cyriaque Villemaux foi artista residente do Akademie Schloss Solitude entre 2014 e 2015, onde produziu The Stuttgart Pieces e Covers em colaboração com Néstor Garcia Díaz e Boglarka Borcsok. Em 2016 foi residente da Escola de Belas Artes de Châteauroux onde cria a performance Châteauroux and other crime scenes. Apresentou na mesma cidade a performance Integração co-criada com Polina Akhmetzyanova em 2018 no teatro Equinoxe.

João dos Santos Martins
(Santarém, 1989) Estudou dança e coreografia. O seu trabalho distribui-se em múltiplas colaborações, tanto em vista à produção coreográfica, expressa em peças como Le Sacre du Printemps (2013) com Min Kyoung Lee, Autointitulado (2015) com Cyriaque Villemaux e Antropocenas (2017) com Rita Natálio; quanto à dança, com Xavier Le Roy, Eszter Salamon e Ana Rita Teodoro.
Em 2017 comissaria o ciclo Nova—Velha Dança, em Santarém, onde dá continuidade à sua investigação sobre traços discursivos da história da dança, num programa de exposições, conversas, workshops e espectáculos, onde desenvolve, juntamente com Ana Bigotte Vieira, o projecto de mapeamento colectivo da dança enquanto prática artística em Portugal Para Uma Timeline a Haver.
É actualmente “artista residente” da Circular Associação Cultural e dirige a Associação Parasita (fundada em 2014). A sua peça Projecto Continuado (2015) recebeu o Prémio Autores SPA em 2016.
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