Neste regime das artes, é tudo às claras. Se da aura da obra emana luz, sem luz não há imagem. Inclusivamente a mecânica. E se o objecto é tecnológico, e perverso, e nos engana porque o pensamos com duas lentes, ou mais!, sem mensagem não há objecto e, como tal, não há luz. E, assim, não seria tudo às claras. Não saímos disto, e mais vale uma manual no espaço-lugar, que duas mecânicas nas nossas mãos, que todas as tecnológicas nas mãos deles. Depois de 25 anos iluminados, o POGO acende-se, uma vez mais, como todas as outras. Desta vez, é o Espaço POGO, e está p'ra ficar, dar luz. View Master de 3 de Novembro até 15 de Dezembro, p'rós lados de Santos, do lado de lá da estação, na Rua da Cintura do Porto de Lisboa. ___________________________ imagem por: João Vinagre