31 de outubro | 19h00
Auditório do Museu da Farmácia
Entrada livre
A violência sexual está intrinsecamente ligada a sentimentos de culpa e vergonha, por parte da vítima.
Cristina Soeiro, psicóloga da Polícia Judiciária, Ângelo Fernandes, fundador e presidente da Direção da Quebrar o Silêncio, associação de apoio a homens vítimas de violência sexual, e Dalila Cerejo, investigadora no Observatório Nacional de Violência e Género são os oradores convidados. A conversa vai ser moderada por Isabel Freire, jornalista e socióloga.
O abuso e a coação sexual têm estado em destaque com o aparecimento do movimento MeToo, que tem apoiado as vítimas de crimes sexuais a relatarem experiências. Em Portugal a Polícia Judiciária investigou 1.518 casos relacionados com abuso e coação sexual, lenocínio, pornografia, prostituição ou violação, durante o primeiro semestre de 2018. A maioria dos casos incidiu sobre menores de idade (885). Lisboa e Porto foram as cidades com mais casos.
Esta é a segunda conversa do Ciclo de Conversas sobre Sexualidade, iniciativa coordenada por João Neto, Diretor do Museu da Farmácia, e Isabel Pires, dos Serviços Educativos da ANF. O ciclo de conversas tem o apoio da SPSC-Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica e da WAS-World Association for Sexual Health.
O ponto de partida para esta conversa é a Máscara da Vergonha do Museu da Farmácia. Trata-se de uma estrutura de ferro concebida na Europa durante a Idade Média e Renascimento para castigar e humilhar publicamente pessoas, em particular mulheres. As pessoas eram obrigadas a usar a máscara presa na cabeça com um cadeado. Qualquer movimento fazia soar o sino, que reforçava a humilhação pública.
Para mais informações contacte:
museudafarmacia@anf.pt
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