19:30 até às 23:00
Ele não: Cinema Brasileiro na Era Neo-liberal

Ele não: Cinema Brasileiro na Era Neo-liberal

Grátis
#Elenão: Cinema Brasileiro em tempos neo-liberais
No fim-de-semana em que o Brasil assiste às eleições presidenciais, marco decisivo para o futuro do país, o CineSur - Microcine Latino-americano de Lisboa, depois de Miradas Pernambucanas, continua no trilho brasileiro, passando por São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Brasília. Em colaboração com a revista online Aniki (link: http://aim.org.pt/ojs/index.php/revista), trazemos a Lisboa uma série de cinco filmes que reflectem sobre o Brasil contemporâneo e alguns dos problemas estruturais do país, como a favelização, a desigualdade de classe ou o racismo.

O último número da Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento, lançado no passado mês de Julho, inclui um dossier temático dedicado ao cinema brasileiro na era neo-liberal (link: http://aim.org.pt/ojs/index.php/revista/issue/view/18/showToc). Partindo de alguns dos filmes e autores analisados nos textos do dossier, o CineSur traz agora ao público lisboeta este ciclo de quatro sessões.

No contexto neo-liberal que caracteriza o actual cenário político brasileiro, em que se repetem e geram novas formas de opressão, estes filmes surgem como possíveis modos de resistência, olhares que reavaliam e reinventam os termos em que o poder e as identidades que se lhe opõem são descritos. 

4 de Outubro // Antônia (Tata Amaral, 2006, 90 min) 19h30
Filme seguido de debate com CAIP - Coletivo de Ação Imigrante e Periférica

5 de Outubro // Edifício Master + E (Eduardo Coutinho, 2002, 110 min + Alexandre Wahrhaftig, Helena Ungaretti e Miguel Antunes Ramos, 2014, 17 min), 19h30
Filmes seguidos de debate com Carlos Natálio e Guilherme Sarmiento

6 de Outubro // O Som ao Redor (Kleber Mendonça Filho), 2012, 131 min, 19h30
Filme seguido de debate com Maíra Zenun e José Filipe Costa

7 de Outubro // Branco Sai, Preto Fica (Adirley Queirós, 2014, 93 min), 19h30
Filme seguido de debate com Michelle Sales

Abrimos o ciclo com Antônia, de Tatá Amaral, uma ficção sobre uma banda feminina de uma favela de São Paulo que, feito há dez anos, mantém a sua força e pertinência, sobretudo no contexto dos movimentos feministas e anti-racistas brasileiros.

Seguimos com a curta-metragem E, que reflecte sobre os novos usos de antigos espaços, sobre as transformações da cidade em tempos de violenta especulação imobiliária. Com ela, apresentamos a longa Edifício Master, de Eduardo Coutinho, que reúne os testemunhos dos moradores de um prédio em Copacabana, num mosaico tão diverso quanto as origens das peças que o compões. Edifício Master é uma espécie de Brasil Babel.

Continuamos com O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, peça central do cinema brasileiro contemporâneo, que estabelece um vínculo importante entre o passado colonial brasileiro e questões de classe, raça e propriedade no tempo actual.

A última noite do ciclo traz Branco Sai, Preto Fica, de Adirley Queirós, filme distópico que desafia o cinema documental tradicional e as versões oficiais da História, propondo uma memória alternativa de Brasília e do país, pelos olhos das suas margens.

Entrada LIVRE
Mais informações em: https://www.amutirao.com/cinesur
Em parceria com a Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento e a AIM: Associação de Investigadores da Imagem em Movimento
Com apoio do Instituto de Cinema e Audiovisual - ICA e da Casa do Brasil
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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