DO BARROCO AO STURM UND DRANG | Temporada Barroca
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Sábado, 16 de fevereiro, 21h00, Museu Nacional de Arte Antiga
«Sturm und Drang» tem como tradução possível «Tempestade e ímpeto» e dá nome a um movimento artístico que despontou nas décadas de 1760 e 1770 nas sociedades germânicas. No âmbito da música, faz a ligação entre a ênfase dramática da música barroca e o despojamento expressivo que veio a florescer mais tarde, no século romântico. Este programa desenha-se na primeira fase desse trajeto. Desde logo com dois concertos para fagote de Vivaldi e de J. C. Bach. São duas sonoridades distintas que ilustram bem a evolução técnica e estilística que se sentiu naquele período. Juntam-se ainda duas sinfonias de dois compositores muito influentes naquele ciclo de transição. Do mesmo J. C. Bach, ouve-se a última das sinfonias Op. 6 compostas depois de se fixar em Londres, em 1762. Por fim, a Sinfonia N.º 25 de Mozart, de 1773, cujo primeiro andamento se popularizou no filme Amadeus de Miloš Forman. A agitação dos ritmos sincopados do início, a ambígua tranquilidade do segundo andamento, um minueto carregado de cromatismos e um final exuberante, são argumentos desta partitura extraordinária.
J. C. Bach - Sinfonia em Sol Menor, Op. 6/6
A. Vivaldi - Concerto para Fagote, RV 484
J. C. Bach - Concerto para Fagote, W. C82
W. A. Mozart - Sinfonia N.º 25, KV 183
Rui Lopes: fagote
Nicholas Kraemer: maestro
[Créditos da imagem: Pedro Proença]
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