Diga 33, poesia no teatro, às terças terças-feiras de cada mês, é o nome deste conjunto de colóquios animado por um sempre diverso coro de corifeus, com o Henrique Fialho a contramestre.
Ao convidar o Henrique a elaborar este programa quisemos juntar tudo: a necessidade de libertar os ouvidos do excesso de imagens que os olhos lhes impuseram, a possibilidade de viajar no tempo até um antes do livro num momento em que o livro está em causa, o privilégio de conhecer o que se escreve hoje, entre nós, e como se escreve e publica, o prazer a partilhar de falar de ler poesia e da necessidade de encontrar espaços de um comum para o fazer, quisemos portanto realizar nestas terças terças-feiras propostas uma viagem às paisagens do impossível, pois será apenas nessas que a verdadeira celebração da nossa vocação como humanos — sapiens sapiens sapiens (e a importância de que isso se reveste com este ataque do pré-neandertal trumpismo)— poderá acontecer. Acreditamos, porque somos fazedores de imagens imprevistas por destino de opção — sonoras, auditivas e tácteis — que será por aqui que poderemos encontrar uma sociedade radicalmente nova.
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