Voltamos à linguagem das famílias disfuncionais, a anti-comunidade. Um meio ambiente dominado pelo excesso de singularidade, com real necessidade de se fazer compreender, de ser ouvido. Apenas uma gestão das coordenadas espaço-temporais, deixar o tempo passar, não desistir, ser afirmativo, categórico, jogar com variações, subidas e descidas, pausas e finais. Um sábado. Num sábado. Um pai, uma mãe, tias, filho e filha, cunhados, amigos, criados. Sala de jantar. Início da noite. Tréguas na lógica do quotidiano. Algum tempo para a troca de impressões. Na rádio, “Dia da Criação”, de Vinicius de Moraes. / ficha técnica e artística concepção, texto e direcção: Miguel Loureiro assistência de encenação: Rafael Rodrigues com: Adriana Aboim, Alvaro Correia, Cátia Nunes, David Almeida, Inês Nogueira, Luiz Antunes, Mirró Pereira, Rafael Rodrigues, Sara Graça, Tiago Lima, Vera Kalantrupman, Victor Gonçalves grafismo: Hibou de Gris luzes: Daniel Worm D’Assumpção som: Pedro Costa apoio ao movimento: Miguel Pereira produção: Nuno Pratas – Cultuproject