Teatro Nacional de São Carlos
Rua Serpa Pinto, 9 · 1200 - 442 Lisboa - Lisboa Ver website
La traviata, Giuseppe Verdi {1813-1901} Ópera em três atos, com libreto de Francesco Maria Piave {1810-1876} Teatro Nacional de São Carlos 9, 11, 14 e 18 JUN às 20h 16 JUN às 16h -- O Evento encontra-se presentemente esgotado -- Direção Musical Michele Gamba Encenação, Cenografia e Figurinos | Pier Luigi Pizzi Reposição de Encenação, Desenho de luz | Massimo Gasparon Violetta Valéry | Ekaterina Bakanova Alfredo Germont | Ivan Magrì (9, 11, 14 e 18 jun), Luís Gomes (16 jun) Giorgio Germont | Alan Opie Annina | Carolina Figueiredo Flora Bervoix | Joana Seara Barão Duphol | Mário Redondo Marquês d’Obigny | João Merino Dr. Grenville | João Oliveira Giuseppe, criado de Violetta | Diocleciano Pereira Gastone | João Cipriano Comissário | João Rosa Servo | Costa Campos Coro Teatro Nacional de São Carlos Maestro Titular Giovanni Andreoli Orquestra Sinfónica Portuguesa Maestrina Titular Joana Carneiro Alexandre Dumas fils, inspirado num curto episódio autobiográfico, publica em 1848, a novela “La dame aux camélies” que, posteriormente, adapta para o palco. Em 1852, Verdi assiste emocionado em Paris à peça e, de imediato, pede ao editor Escudier que lhe envie um exemplar que Francesco Maria Piave, libretista habitual de Verdi, adapta para a ópera. Depois de Rigoletto (1851) e Il trovatore (1853), La traviata (1852) fecha a dita “trilogia popular” de Verdi. Ao contrário das duas óperas anteriores, eis agora uma trama sem herói ou vilão, onde a protagonista central, desafiando as convenções sociais do seu tempo, se distingue por uma nova forma de heroísmo, um heroísmo privado, cuja resignação e morte será o preço a pagar para salvar a honra de uma família que a exclui e a obriga a afastar-se. No dia a seguir à estreia, Verdi escreveu ao seu editor: La traviata, ontem à noite. Fiasco. Culpa minha ou dos cantores? O tempo julgará. E foi esse mesmo tempo que quis que a tragédia da frágil cortesã, Alphonsine Duplessis na vida real, Marguerite Gautier no teatro, Violetta Valéry na ópera, e Camille no cinema, só encontrasse a imortalidade na música e no canto de Verdi. Nota: A nova produção de La traviata de Verdi, anunciada no início da temporada de 2017/2018, foi substituída por uma produção de Pier Luigi Pizzi da mesma ópera. A alteração resulta da impossibilidade de continuar a desenvolver o projeto artístico da nova Traviata com uma das suas forças motrizes, o reconhecido cenógrafo e figurinista António Lagarto, levado a abandonar a produção por motivos de força maior. O elenco principal mantém-se, bem como as datas das récitas: 9, 11, 14, 16 e 18 de Junho.
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