A história recente tem sublinhado a perigosidade humana, a sua destruição do planeta e possível extinção. Toda a evolução que a espécie protagonizou e assistiu parece então destinada a um desaparecimento total, não deixando ninguém para a (re)contar. Num futuro distante restará um universo imenso, possivelmente em expansão, cujo tudo ou nada a nossa compreensão nunca perceberá. É entre esse passado e futuro que vivemos: gritamos ou ficamos calados? Juntos descobrimos que na ruína ainda temos o gesto. E entre o amor e a guerra haverá um planeta vazio, à espera que o descubram, onde reencontramos o ar, o mar, a terra, o sol, o amor, a paz. NEM A PRÓPRIA RUÍNA é um espetáculo de dança criado com base em 10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte, uma obra de rock progressivo e instrumental composta por José Cid em 1978. Para além de banda sonora, também a narrativa desta obra é conceptualizada como ponto de partida, uma redenção pós-apocalíptica. Como numa banda de rock, enfrentamos o desafio entre escolhas pessoais e interpessoais. Cada uma destas relações é criada e desenvolvida durante a performance, passando também elas por uma viagem de sentimentos e emoções. Havendo sempre a necessidade de ter cada um por perto mas, ao mesmo tempo, cada um querer o melhor para si próprio; o altruísmo e o egoísmo. Direção, coreografia e interpretação Francisco Pinho, João Dinis Pinho, Dinis Santos Música José Cid Cenografia Pedro Azevedo Figurinos Filipa Melo Sonoplastia Francisco Antão Agradecimentos Ginasiano Escola de Dança, Tomás Tavares, Benedita Crispiniano, Paula Gândara Reis Coaching Cristina Planas Leitão Peça desenvolvida no âmbito do apoio à residência da Companhia Instável Fotografia José Caldeira/TMP Coorganização Abril Dança em Coimbra Câmara Municipal de Coimbra/ Convento São Francisco e Teatro Académico de Gil Vicente Black Box Convento São Francisco duração aprox. 45 min. para maiores de 6 €8 €7 estudante ≤ 30 anos, ≥ 65 anos, grupos ≥ 10 pessoas €5 bilhete especial (alunas/os de dança)