21:30 até às 23:30
Inauguração da exposição Retospetiva(s) capítulo VII

Inauguração da exposição Retospetiva(s) capítulo VII

Inaugura a exposição Retrospetiva(s) Capítulo VII uma exposição evocativa dos anos de trabalho do artista Miguel d'Alte Esta exposição faz parte e um numero ais alargado de iniciativas no âmbito e um projeto de investigação e divulgação da obra do referido artista

O projeto tem como objetivo lançar um novo olhar sobre a obra de um homem que ficou para a nossa história recente como “pintor maldito”, seguindo os exemplos (à época) de Caravaggio (1571-1610), Amadeo Modigliani (1884-1920), Ismael Nery (1900-1934), Bruno Amadio (1911-1981), Van Gogh (1853-1890), Edvard Munch (1863-1944) ou, no caso português, Santa-Rita Pintor (1889-1918).
O projeto é financiado, exclusivamente, por mecenas privados e apoiado, a título institucional, por um grupo muito vasto de instituições de todo o país, que trabalharam, quase todas, com este pintor, entre as quais se incluem a Cooperativa Árvore  (Porto), Fundação Bienal de Cerveira, Câmara Municipal de Gaia, Galeria Alvarez  (Porto), Galeria Pedro Oliveira  (Porto), Museu Nogueira da Silva  (Braga), Sociedade Nacional de Belas Artes, CAE da Figueira da Foz, Fundação Escultor José Rodrigues  (Porto), Casa das Artes de Tavira, entre outras.
Miguel d’Alte viveu para a sua arte, sempre adverso às tentações da mercantilização. O atelier foi sempre a casa e a casa o atelier pois “a pintura e a vida não são duas coisas distintas”, escreveu. Estas casas-ateliers foram sempre minúsculos e infinitos, dada a vontade de expressar o sentir e questionar o mundo através da tela. Expôs desde 1975, e até aos inícios da década de 1990, a sua pintura é obscura, dramática, fantástica e surreal. Na década de 1990, a paleta torna-se clara e límpida, com amplos brancos e subtis gradações de cinzentos e azuis. Nesta fase, cobria a tela com múltiplas camadas de tinta que depois raspava tentando descobrir/cobrir riscos, cores, formas, atmosferas. “O referente situa-se cada vez mais no vazio”, escreveu em outubro de 1996. As paredes da casa de Cerveira foram as últimas a ver Miguel d’Alte pintar, mas a obra faz com que a sua voz seja ouvida na eternidade.
 “O Miguel era um pintor para pintores gostarem.” Escreveu Mário Ferreira da Silva (Mazza), também pintor. António Pedro escreveu que “A arte só o pode ser como exercício de liberdade.” Da arte de Miguel d’Alte gostam e gostarão todos os que tiverem a coragem de ser livres e o objetivo é que, depois da publicação deste catálogo raisonné e do desenvolvimento global de todo o projeto, espera-se que sejam mais os que conhecem e gostam da obra de Miguel d’Alte, porque pintou muito e pintou bem. Pintou o seu universo interior, os seus mestres e os seus rios; pintou as suas inquietações; criou a sua identidade, plástica e estilística. Experimentou técnicas e suportes, usou todos e criou os seus. Foi autêntico e foi real. Foi sonho e metamorfose. Foi poesia e foi música. É a (sua) pintura.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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