Sustenta - Laboratório de Projecto Sustentável
FAUL - Rua Sá Nogueira, Pólo Universitário Alto da Ajuda - Lisboa Ver website
Há uma ideia de cidade que se libertou dos condicionamentos antropológicos do espaço da sobrevivência humana. O poder apropriou-se desta ideia como uma vantagem, servindo-se do que vai fundamentá-la para perpetuar as lógicas de uso e apropriação do espaço (sobretudo no sentido da manutenção de uma certa ordem) Trata-se de: controlar, fragmentar, proibir e permitir as acções humanas no espaço do seu quotidiano. Assim, do ponto de vista das instituições, a cidade é um receptáculo de todos os mecanismos através dos quais os conteúdos institucionais condicionam o nosso perfil de “cidadãos”. Entretanto, nos seus limites, como conceito e em resultado disto, a cidade vai-se reformulando. E, por aqui, levantam-se sempre as questões associadas aos vários tipos de legitimidade e ao processo de evolução da nossa própria identidade. No nosso tempo, o que é legítimo e o que é identitário ficou reduzido a uma negociação entre o usufruto e a privação de coisas e serviços "qualificados". Eis que, finalmente, a significação recobre o proveito. Não haverá, hoje, uma economia do desejo que influencia decisivamente a nossa relação com as cidades? Só por esta razão torna-se urgente repensarmos o sentido daquilo a que temos chamado urbanidade. Painel: Adriana Veríssimo Serrão - Centro de Filosofia (FL-UL) Carlos Henriques Ferreira - GESTU / GEU (CIAUD / FA-ULisboa) Isabel Raposo - GESTUAL (CIAUD / FA-ULisboa) Jorge Malheiros José Gorjão Jorge - SUSTENTA (CIAUD / FA-ULisboa) Manuela Mendes - GESTUAL / GEU (CIAUD / FA-ULisboa) Temáticas: Arquitecturas da Felicidade Economias (da Tolerância e do Autoritarismo) Ambientes (Bons e Maus) Memórias e Culturas (deluxe) mais informações em: http://sustenta.fa.ulisboa.pt/que-urbanidade
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