21:30 até às 23:30
Teatro - La Ronde, a partir do texto de Arthur Schnitzler

Teatro - La Ronde, a partir do texto de Arthur Schnitzler

Reservas: inskene@gmail.com
Bilhetes à venda no Auditório Municipal de Gondomar

(Recomendado a maiores de 12 anos de idade)

// FICHA TÉCNICA
La Ronde, a partir do texto de Arthur Schnitzler

Tradução: Sofia Araújo
Encenação: Alexis Henon
Actores: Ana Catarina Vigário, Carlos Vieira, Nuno Nolasco, Sara J. M'rad
Cartaz: Tiago Moreira
Fotografia: Joana Sousa
Técnico de Luz e Som: Nuno Melo Martins e Tiago Filipe Paiva
Produção: João Ferreira, Carlos Vieira, in skené - Companhia de Teatro
Apoios: Câmara Municipal de Gondomar,  Ville de Feyzin, Consulado Geral de Portugal de Lyon, Universidade do Porto e Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa

// DATAS E LOCAL
Auditório Municipal de Gondomar
Estreia 4 de Abril, 21h30
5 de Abril, 21h30
6 de Abril, 21h30
7 de Abril, 21h30

// PREÇOS E RESERVAS
Bilheteira do Auditório Municipal de Gondomar | inskene@gmail.com | 224 664 775
 
Normal €8.00
Estudante €5.00
Sócio in skené €5.00
Dia do Espectador (05/04/2018) €5.00
Preços especiais para grupos mediante reserva

// NOTA DO ENCENADOR
Se a história por trás da criação de um espectáculo é sempre única, o que dizer da da nossa Ronda...
Este projecto nasceu de um encontro: o de uma companhia de teatro, in skené, com um actor, Carlos Vieira.
Juntos, alimentaram a ambição de criar uma residência artística, um cruzamento cultural.
Para a levar a cabo, reuniram uma equipa de actores e um encenador num teatro, o Auditório de Gondomar.

Este grupo é hoje composto por cinco pessoas que não se conheciam há apenas algumas semanas e com uma razão: esta residência cultiva as diferenças!
Diferença geracional, estando o nosso grupo composto por mulheres e homens dos 21 aos 47 anos.
Diferença de processos do trabalho, com alguns a colocarem a sua arte ao serviço do palco, ao passo que outros o costumam oferecer ao olhar atento das câmeras. Diferença de língua e cultura, sendo a equipa composta por três portugueses e dois franceses...

Como trabalhar em conjunto? Como produzir um espectáculo que se destina a reunir públicos tão diferentes entre si quanto os indivíduos que trabalham nesta aposta louca entre Portugal e França?
As questões que levanta uma residência assim são muitas e se, hoje, ainda não temos todas as respostas, o caminho que seguimos em conjunto é apaixonante e é esse caminho que vos propomos partilhar connosco.

E que caminho!
Enquanto a nossa profissão nos convida tradicionalmente a cultivar as nossas diferenças e as nossas singularidades, este projecto impôs-nos um caminho totalmente distinto: o que é que nos une, em que é que nos parecemos?
Hoje, uma coisa é certa: sejam quais forem as coisas que nos separam, as que nos unem são ainda mais fundamentais.
Sejam quais forem as nossas diferenças, o que faz de nós mulheres e homens é universal... orgânico!

Acresce que a obra que decidimos realizar é, também ela, universal!
A Ronda de Arthur Schnitzler coloca em cena casais. O espectador assiste ao encontro, aos preliminares, ao jogo de sedução e / ou de poder, e ao fim do encontro entre os personagens.

A nossa Ronda é uma valsa a sete tempos composta por sete encontros para seis personagens: a jovem, o jovem artista, a esposa, o marido, a actriz e a produtora.
Com a excepção do nosso jovem artista, que os acumula, os outros irão, cada um, conhecer dois indivíduos; dois encontros, duas experiências, duas iluminações...

Cada encontro é único e, a este título, trabalhámos para lhes oferecer uma teatralidade, um tratamento, um género, igualmente singular.
Se alguns quadros namoram com o grotesco ou o patético, outros encontram a sua inspiração no cinema naturalista.
Os encontram que se sucedem transportam-nos desde uma rua deserta à noite com os seus recantos, ao loft de um jovem artista, de um quarto de casal a um clube nocturno, de um quarto de hotel a um outro...

Se alguns dos protagonistas falam a mesma língua, nem sempre é o caso. Assim certas cenas fazem soar o português, o francês, e noutras o inglês.
Há palavras e há o que está por trás... é o que está por trás que se joga em palco!
Onde quer que estejam, todos os bebés têm fome, precisam dormir, de carinho e o seu choro, como as suas risadas, são universais!

É isso que está a tentar pôr a nú o nosso espectáculo: seja qual for a nossa língua, a nossa cultura, a nossa idade, a nossa classe social ou o nosso sexo... o encontro com o outro é sempre uma aventura: uma aventura humana que se desenrola no nosso palco e que se oferece aos espectadores como um espelho.
Nesta peça, Arthur Schnitzler retrata a sua sociedade e apresenta personagens de todas as camadas sociais. Na sua época, esta peça fez escândalo porque era o espelho dos seus contemporâneos...
A nossa Ronda desenrola-se hoje, nas ruas do Porto.

Na verdade, podíamos ter chamado esta valsa a sete tempos:
A Ronda ou A comédia humana.

(Alexis Henon)
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