19:30 até às 21:00
Ciclo Jean-Claude Brisseau

Ciclo Jean-Claude Brisseau

5€
Ciclo JEAN-CLAUDE BRISSEAU
[entre o medo e a beleza, uma questão do cinema]
ESPAÇO NIMAS

Quinta, 29 de Março 
COISAS SECRETAS (M/18)

Sexta, 30 de Março 
OS ANJOS EXTERMINADORES (M/16)

Sábado, 31 de Março 
À AVENTURA (M/12)

Domingo, 1 de Abril
A RAPARIGA DE PARTE NENHUMA (M/12)

Segunda, 2 de Abril
COISAS SECRETAS (M/18)

Terça, 3 de Abril
À AVENTURA (M/12)


SESSÕES ÀS 19H30
Bilhetes: 5 euros


Como escrevia Luís Miguel Oliveira no jornal Público aquando da estreia de A Rapariga de Parte Nenhuma (2012, Leopardo de Ouro no festival de Locarno) “Jean-Claude Brisseau é um dos mais singulares cineastas franceses contemporâneos”. Essa obra singular, simultaneamente romântica e erótica, filosófica e sensual, entre o melodrama ou o cinema comprometido, viu-se recentemente de novo abalada devido ao súbito cancelamento de uma retrospectiva do realizador que iria decorrer na cinemateca francesa. Entretanto, Brisseau, que com o seu primeiro filme recebeu o Prémio Especial Cinema para a Juventude, em Cannes, que com Coisas Secretas (2002, primeiro “volume” de uma trilogia sobre o erotismo e a natureza do prazer feminino) foi considerado o Cineasta do Ano para a France Culture, acaba de estrear um novo filme: Que le Diable Nous Emporte /Que o Diabo nos Carregue, que a Leopardo Filmes distribuirá em Portugal, com estreia já no próximo dia 15 de Março.

A Medeia Filmes organiza, de 29 de Março a 3 de Abril, no Espaço Nimas, um ciclo com 4 dos filmes mais recentes de Brisseau: A Rapariga de Parte Nenhuma e a trilogia dos “Tabus do Sexo” (Coisas Secretas, Os Anjos Exterminadores e À Aventura, este último inédito em sala em Portugal), enquadrando a estreia recente de QUE O DIABO NOS CARREGUE (2017).


COISAS SECRETAS, de Jean-Claude Brisseau
Festival de Cannes 2003 – Prémio France Culture, Melhor Cineasta Francês do Ano
 
«Grande filme libertino. Brisseau introduz o desejo feminino no poder social e político. É a guerra.»
Francisco Ferreira, Expresso
 
OS ANJOS EXTERMINADORES, de Jean-Claude Brisseau
Festival de Cannes 2006 – Quinzena dos Realizadores
 
«Estamos perto dos quadros que Boticelli pintaria se tivesse sido contemporâneo de Sade.»
Luís Miguel Oliveira, Público
 
«O maestro do sexo simulado, Jean-Claude Brisseau, oferece-nos um conto frequentemente divertido, verdadeiramente excitante e aparentemente autobiográfico.»
Lisa Nesselson, Variety
 
À AVENTURA, de Jean-Claude Brisseau
World Film Festival Montréal 2008
Rotterdam International Film Festival 2009
Moscow International Fil Festival 2009
 
«Diálogos de um rigor e uma clareza inéditos. […] O sucesso sem precedentes de À Aventura, é, acima de tudo […] um argumento exemplar.
Cyril Neyrat, Cahiers du Cinéma
 
«Inquietante e perturbador.»
Jean-Baptiste Morain, Les Inrockuptibles
 
A RAPARIGA DE PARTE NENHUMA, de Jean-Claude Brisseau
Locarno Film Festival – Leopardo de Ouro (Melhor Filme)
 
«Jean-Claude Brisseau regressa com um filme magnífico, A Rapariga de Parte Nenhuma, tão magnífico como simples, discreto, subtil, despido de “ganchos” e outros atributos auto-propagandísticos. […]
Prodigioso na sua construção dramática, com imenso Mahler vindo de nulle part na banda sonora, A Rapariga de Parte Nenhuma é um belíssimo conto outonal, história muito delicada e ao mesmo tempo muito dura de um homem no fim da vida, entre as suas recordações e as suas fantasias, consubstanciadas em cinema, arcaico, alimentado por mitologias várias vindas do fundo dos tempos. Poderoso, emocionante, belíssimo.»
Luís Miguel Oliveira, Público
 
 
Jean-Claude Brisseau
Realizador, argumentista e produtor, 1944, França
Autor de uma obra singular no panorama do cinema francês, simultaneamente romântica e erótica, filosófica e sensual, entre o melodrama ou o cinema comprometido, Jean-Claude Brisseau deu-nos uma espécie de retrato social em De Bruit et de fureur (1988, que evoca o universo dos subúrbios parisienses e recebeu o Prémio Especial Cinema para a Juventude, em Cannes), trouxe-nos uma dimensão metafísica e fantástica da existência em Céline (1992), o erotismo e a natureza do prazer feminino nos seus filmes dos anos 2000 (Coisas Secretas, 2002 – Cineasta do Ano para a France Culture; Os Anjos Exterminadores, 2006; À AventuraI, 2008). Com A Rapariga de Parte Nenhuma (2012) venceu o Leopardo de Ouro no festival de Locarno. Estreia este ano um novo filme: Que le Diable nous emporte.
 
Filmografia:
La Croisée des chemins,1976
Un Jeu brutal, 1983
De Bruit et de fureur, 1988
Noce blanche, 1989
Céline, 1992
L'Ange noir, 1994
Les Savates du bon Dieu, 2000
Coisas Secretas, 2002
Os Anjos Exterminadores, 2006
À Aventura, 2008
A Rapariga de Parte Nenhuma, 2012
Que o Diabo nos Carregue, 2017
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