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Filosofia Terapêutica - O bem estar por meio do conhecimento

Filosofia Terapêutica - O bem estar por meio do conhecimento

Filosofia Terapêutica

“A Filosofia  Teurapêutica é por assim dizer um novo método de se fazer terapia, fundamentado nas teorias filosóficas académicas, surgido, na década de 90, da prática clínica do filósofo canadense Lou Marinoff. Uma terapia filosófica muito distante do ranço moral do mero aconselhamento e que, por não trabalhar com doenças ou distúrbios comportamentais de natureza exclusivamente psíquica, tipologias abstratas, estruturas inflexíveis e universais etc. Igualmente se afasta do conceito psicopatológico de cura ou da necessidade a priori de equilíbrio ou de bem-estar”. 
Os primeiros conceitos de filosofia enquanto terapia surgem nos estoicos e no epicurismo onde a felicidade e o bem estar do corpo e da alma eram alcançados por meio da sabedoria. Aristóteles expressa este mesmo princípio da busca da felicidade por meio da ética filosófica. 
A arquitetura existencial da malha intelectiva de cada pessoa, segundo esses conceitos, é inigualável e insubstituivelmente singular. O que implica a mais profunda abstenção de julgamento de valores universais sobre o psiquismo de alguém. Não se trata, porém, de um ceticismo absoluto e sim de uma filosofia da escuta radical, cuja suspensão do juízo sobre a pessoa é lenta e cuidadosamente substituída por um conhecimento teórico e vivido, criterioso e ético, feito de maneira artesã sob a medida da singularidade individual”.
“Nessa escuta profunda, o filósofo recupera dia a dia o espanto inaugural do saber, que deu origem à filosofia e, perante o já conhecido, mantém acesa a poderosa força das hipóteses. Motivo suficiente para esclarecer que a Filosofia Terapêutica não é nem poderia ser um simples resultado de muitas leituras. Não é, pois, a filosofia acadêmica “aplicada à terapia”, como se a realidade fosse um muro a nos separar da outra pessoa e a erudição uma pintura do seu retrato Antes, fazer terapia filosófica é caminhar junto nos labirintos do partilhante e, em seus momentos mais difíceis – talvez os nossos também –, abrir-lhe uma janela como fossem pálpebras sobre o desconhecido, iluminando sua vida”. 
“Não poderia haver maior equívoco ao se acreditar que os dramas íntimos são questões exclusivas dos foros da psicologia. Por certo não. Há importantíssimas questões filosóficas concernentes à relação entre a mente e as estruturas do mundo que a envolvem. Isso justifica o posicionamento e a definição de conceitos tais como “indivíduo- coletividade”, “alma-corpo”, “vontade”, “ilusão”, “verdades subjetivas”, “morte”, “eutanásia” etc. Por fim, até as questões psicológicas devem, antes, ser fundamentadas pela filosofia, em busca do entendimento e da transformação do que é ou se denomina “realidade”. Antes das psicologias ou psicanálises, é missão da filosofia garantir uma indispensável certeza: para se conhecer as profundidades de alguém, deve-se, primeiro, saber quais são os limites do conhecimento humano. O mais sábio há de ser o mais humilde”.

reservas e informações: terapiasdoconhecimento@gmail.com
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