21:30 até às 22:30
Correr o Fado | Estreia

Correr o Fado | Estreia

Sinopse

Segundo a tradição popular, o sétimo filho, se for rapaz, nasce "tardo" ou "trasgo". Precisa de  "correr o fado", para quebrar a maldição. Se não atravessar três fontes, três pontes e três montes, transforma-se em lobisomem. Eduardo, o herói da nossa história, vai fazendo o seu percurso e recebendo pelo caminho um bordão, um cavaquinho e uma caixa. Graças a estes três objetos "mágicos"  Eduardo, o camponês, acabará mesmo por ser rei de um reino feito à sua imagem e semelhança.

Ficha Artística

Texto e Encenação | José Carretas
Interpretação | Paulo Pires, Rita Calatré e Vítor Fernandes
Música Original | Paulo Pires
Cenografia | Ricardo Neto
Figurinos | Cláudia Ribeiro
Grafismo | Fedra Santos
Desenho de Luz | Fernando Oliveira
Assessor de Imprensa | João Arezes
Produção | Alexandrina Romero e Susana Morais

TEXTO DO ENCENADOR

Prazer

Este espetáculo é um divertimento. O objectivo é muito simples: brincar. Brincar às historinhas, brincar com as palavras, brincar ao faz de conta, de forma livre, premeditadamente inocente, irresponsável, como o teatro pode ser. 
Em linguagem de adultos, trata-se de um espetáculo lúdico que foi buscar inspiração a lendas locais da região do Tâmega e Sousa. Mas quem procurar uma lenda específica, particular, dificilmente a encontrará.  É uma mistura uma fusão (uma confusão) de lendas.

Porque acreditamos no poder identitário das lendas, no seu efeito agregador, criador de laços entre as pessoas. Porque também para isso serve o teatro: para não deixar ficar ninguém a falar sozinho.

Quem procurar uma alegoria nesta história aqui contada, também dificilmente a encontrará. Trata-se de um simples percurso, posto ao sabor do acaso, irresponsável mais uma vez. Limitámo-nos a deixar correr o fado.

E já que estamos a falar de comunicação, corremos no texto o risco do vocabulário regionalista ou, como se costuma dizer, de palavras difíceis. Como é que aprendemos essas palavras? Não foi indo a correr ao dicionário, quando não estava à mão. Foi habituando-nos a elas inseridas num contexto e suspeitando do seu significado. A esperança aqui é parecida, que o público infanto-juvenil as acolha, mesmo quando não as compreende por inteiro.

O resto é prazer. O prazer que nos dá fazer teatro, na esperança que o público o possa fruir na mesma medida.


José Carretas
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