16:00 até às 19:00
Pirilampo: o velho pescador de estrelas, de Carlos Canhoto

Pirilampo: o velho pescador de estrelas, de Carlos Canhoto

Apresentação do livro Pirilampo: o velho pescador de estrelas, de Carlos Canhoto, il. Paulo Galindro, com a presença do autor, do ilustrador, do mestre João Gregório e da pianista Rita Pires, apresentação a cargo da escritora Fátima Effe.
Carlos Canhoto é alentejano de Pavia. Respigador de memórias, permacultor e apicultor, vive num Monte entre sobreiros e oliveiras.
Trabalha na CMMora, na área sociocultural. Corre escolas e bibliotecas, um pouco por todo o país, a apresentar os seus livros e a brincar com os seus fantoches e as suas marionetas.
Paulo Galindro
Era uma vez um miúdo que nasceu completamente careca, nesse dia maravilhoso que foi 11 de Julho de 1970. O miúdo cresceu – o cabelo também – e quando fez 6 anos o seu pai levou-o ao lugar onde trabalhava, um lugar misterioso onde objectos mágicos chamados Livros nasciam. O pai era um feiticeiro que domesticava monstros mecânicos barulhentos , cujas bocas de cilindro engoliam lençóis de papel para os transformar em páginas de Livros Maravilhosos. Contudo, nesse dia, o menino descobriu uma outra coisa que mudaria para sempre a sua vida… podia subir para cima dessas enormes folhas de papel, e com algumas canetas, lápis e pincéis, também ele transformá-las em algo maravilhoso e único. E foi assim que coisas que antes apenas viviam dentro da sua cabeça pululavam agora alegremente nestas planícies brancas.
“Chamo-me António. Nasci numa aldeia de pescadores junto à foz de um rio muito grande. Numa casa que tinha chão de areia e sabor a maresia. Numa terra com gaivotas a decorar os telhados e os barcos, ruas com palmeiras e mulheres de canastras à cabeça e saias compridas, rodadas (…)”
Assim começa esta narrativa que nos prende nas redes de um sugestivo imaginário unindo memórias, mares e céus. Uma história que nos reacende emoções, únicas, envoltas nas maresias das infâncias sonhadas e sonhadoras – fátima éffe
O Mestre João Gregório, vem falar da sua vida ligada ao rio, das brincadeiras de menino, das profissões tradicionais, da importância do varino, da fragata e do bote, do transporte de sal para lisboa e outras memórias que fazem parte da identidade cultural deste território.
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