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Basílica dos Congregados ilumina-se de vermelho

Basílica dos Congregados ilumina-se de vermelho

A Basílica dos Congregados vai iluminar-se de vermelho amanhã, dia 24 de Fevereiro, para lembrar os cristãos perseguidos, associando-se assim à iniciativa da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) que pretende combater a indiferença perante este flagelo.

A iniciativa decorre no âmbito da jornada de oração e de sensibilização agendada para este Sábado, que vai unir a Basílica dos Congregados (Braga), o Santuário de Cristo Rei (Almada), o Coliseu de Roma – um dos primeiros símbolos da perseguição aos Cristãos –, a Catedral maronita de Santo Elias (Alepo, Síria) e a Igreja de São Paulo (Mossul, Iraque), através da iluminação vermelha, que simboliza o sangue dos mártires.

Em Portugal, tal como em Roma, Alepo ou Mossul, rezar-se-á o Terço pelos Cristãos Perseguidos, que deverá ter início pelas 16h, tanto na Basílica dos Congregados, como no Santuário de Cristo Rei e nas inúmeras paróquias e movimentos que aderiram a esta iniciativa. Prevê-se que a iluminação aconteça a partir das 18h.

D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, pretende assim “chamar a atenção da opinião pública nacional para a violação dos princípios básicos da liberdade religiosa e das suas vítimas”. “Às pessoas de boa vontade peço um compromisso e acção cívicas que promovam a paz e a dignidade. Aos cristãos da Arquidiocese peço a força da oração perseverante e intensa pelos nossos irmãos cristãos perseguidos. Este rio de sangue que nos chega do oriente não nos pode deixar indiferentes”, apela o Arcebispo.

O epicentro desta jornada vai ocorrer em Roma, onde, no final da tarde de 24 de Fevereiro, num palco a erguer frente ao Coliseu, diversas personalidades relevantes da Igreja Católica e da sociedade europeia deverão marcar presença. É o caso do Cardeal Mauro Piacenza, presidente internacional da AIS, do secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana, D. Nunzio Galantino, e do presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani. 

Estarão ainda presentes na capital italiana, para darem o testemunho do que significa a perseguição religiosa nos seus países, Ashiq Masih e Eisham Ashiq, respectivamente, o marido e uma das filhas de Asia Bibi, a cristã paquistanesa que foi condenada à morte em 2009 por ter bebido um copo de água de um poço. “Acusada falsamente de blasfémia, Asia Bibi ainda hoje está na prisão e só um último recurso pendente na Justiça a poderá livrar da forca. Não menos dramática é a história de Rebecca Bitrus, a mulher nigeriana que foi capturada e mantida refém durante dois anos pelo grupo terrorista islâmico Boko Haram”, assinala a Fundação AIS. 

Da mesma forma, também em Mossul, considerada a “capital” do auto-proclamado Estado Islâmico no Iraque, e em Alepo, classificada como a cidade mártir na guerra civil da Síria, haverá lugar para testemunhos, momentos de oração e comunhão espiritual.
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