18:00 até às 16:15
O Paraíso Segundo José Maria de João Ferreira

O Paraíso Segundo José Maria de João Ferreira

O Paraíso Segundo José Maria 
Galeria Arquivo, Leiria - 3 de Março a 1 de Abril 2018
Inauguração 3 de Março de 2018, às 18h00

 
O título do novo trabalho de João Ferreira surge inspirado por uma obra do escritor português João Tordo. 
Tal como no livro “O Paraíso Segundo Lars D”, também neste ensaio fotográfico os homens revelam-se no silêncio. Um silêncio apenas interrompido pelas orações, que são proferidas em longas caminhadas diárias, de trinta a quarenta quilómetros, ao longo dos oito dias em que grupos de romeiros percorrem a ilha de S. Miguel, nos Açores.
Este ritual de recolhimento, que tem origem no século XVI, procura a reconciliação do homem com a natureza através de preces pelo fim das erupções vulcânicas e dos movimentos sísmicos. 
É um projecto em curso, o que o fotógrafo de Leiria vai apresentar no próximo dia 3 de Março, na galeria da Livraria Arquivo. A actual selecção de imagens será posteriormente alargada, no âmbito de uma residência artística a realizar no final do mês de Março, na ilha açoriana.
O trabalho final será apresentado a 20 de Setembro, n’A Pequena Galeria (Lisboa), e em Janeiro de 2019, no Mira Fórum (Porto).

Sinopse
O arquipélago era assolado por inúmeros terramotos e erupções vulcânicas.
Uma ilha onde se está só entre pedras negras e um verde denso.
Um caminho feito lentamente, ao som de orações, num mantra envolvente e pacificador.
Desde o século XVI vários grupos de homens percorrem, em romaria, a ilha de S. Miguel, num movimento circular no sentido dos ponteiros do relógio, mantendo o mar sempre do seu lado esquerdo.
Um culto religioso com séculos de tradição. Restrito a homens dos oito aos oitenta. A presença do feminino torna-se visível na indumentária dos romeiros. O xaile, o lenço nas costas, o bordão e a cevadeira - adereços que encontramos em comum nesses homens. 
Rostos de traços vincados por um arquipélago à deriva num oceano. 
Os terços. As orações. A fé. A busca da paz interior. O acalmar dos terramotos. O apaziguar das tormentas. Oito dias de comunhão com a força da natureza, sacrificando o corpo pela fé, purificando a mente pela introspecção. 


Bio
João Ferreira nasceu em Leiria (1976), onde reside e trabalha. 
A fotografia acompanha-o num percurso paralelo a todas as suas outras actividades, desde a década de noventa. Desde 2008 desenvolve os seus trabalhos com recurso à fotografia digital, utilizando pontualmente processos analógicos. Entre 2010 e 2011 publica em algumas revistas de automóveis clássicos, em Portugal e França. 
A partir de 2012 os temas dos seus trabalhos são dedicados essencialmente à fotografia documental humanista, tendo projectos elaborados e publicados em diferentes países.
1.3 Billion é apresentado em 2014 no m|i|mo Museu da Imagem em Movimento em Leiria, como um retrato de uma China contemporânea, percorrendo o país em diversas exposições a solo, incluindo os Açores e no exterior na Corunha, inserido no Outono Fotográfico.
Em 2016 o ensaio Arquipélago, desenvolvido em duas ilhas de Cabo Verde, foi seleccionado pela agência Magnum e pela Canon, para a leitura de portefólios no Visa Pour l’Image em Perpignan, França, foi finalista do Prémio Revelação dos Encontros da Imagem, Braga e recebeu uma menção honrosa no Tokyo International Photo Awards, Japão. Em 2017 foi vencedor do Prémio Internacional Fotojornalismo Estação Imagem, na categoria vida quotidiana.
Expõe regularmente desde 2012.

Livraria Arquivo
Horário:
Segunda a Sábado: 10h-20h
Domingos e feriados: 14h30 - 19h30
T: +351 244 822 225
E: agenda@arquivo.pt

Av. Combatentes da Grande Guerra 53, 
2400-080 Leiria
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