22:30 até às 01:30
Rodrigo Amado, Michael Ross & João Tavares

Rodrigo Amado, Michael Ross & João Tavares

Esta é a  primeira vez que escrevo com palavras sobre música, e muito me honra o convite. Tem sido sempre pelo olhar, mas tenho a perfeita consciência do poder que tem a música como a mais directa estrada para fazer chegar a todo o corpo todas as sensações a que temos “direito”: enquanto ouvintes e espectadores dos nossos mundos mais íntimos; se formos atentos não só à melodia/sonoridade, mas também à expressividade do movimento corporal musical. Como fotógrafo, sou também um “músico visual” e para concretizar a tarefa de os representar (aos artistas) e promover a sua arte, só conseguirei se “tocar” com eles, se “dançar”, se estiver sintonizado. Talvez não seja por acaso que dois dos artistas deste evento são também fotógrafos, ou porque não dizê-lo, também músicos.... Serei espectador, como todos vós, de um projecto musical novo e talvez único. Mas não é nova a partilha, nem entre nós e eles, nem ao contrário, pois já temos vindo a encontrar as suas sonoridades individualmente. O improviso, é o que mais fazemos todos os dias; desde limpar o beiço na manga,  a cozinhar, a viver, até soltar uma nota musical que liga com outra e assim por diante, até esta manifestação se tornar numa jornada de histórias individuais interpretadas para o bem comum. Improvisar será a arte da possibilidade? No dizer de Ramon Gener, autor do livro ”Se Beethoven pudesse ouvir-me”; “Ela (a música) fala a todo aquele que quiser ouvi-la. Quando soa, as notas que ouvimos são as mesmas para toda a gente, mas o seu significado, o que recebemos, o que sentimos, o que cada um de nós entende é diferente. É essa a sua transcendência. É essa a sua magia” E para sentirmos essa transcendência, é preciso deixarmo-nos levar, e ao entrar no mundo da música, tudo é compreensão, partilha e amor, levados por universos paralelos e linguagens universais, motivadas a partilhar o alimento do espírito que é a música. A terminar mas sempre em jeito de começo, cito Antero, “A música é a arte divina dos sons.”
                                                       Fernando Resendes, 2018


Os músicos:

João Tavares Baterista e fotógrafo português, músico açoriano que tem vindo seguramente a saber revelar as suas potencialidades em bom ritmo! Esta afirmação sonoro/sensorial de João Tavares “estalou” em 2008 num encontro de músicos no então Festival Jazzores, onde teve a possibilidade de tocar com Daniel Carter, saxofonista do free jazz norte-americano, um artista prolífico. Este será (sei) para ele um momento de sabor bem especial!

Rodrigo Amado Saxofonista e fotógrafo português, com uma discografia bem longa e variada, foi nomeado pela quarta vez consecutiva, como um dos cinco melhores saxofonistas do mundo, em saxofone tenor. Vem agitar as águas, vem ventanear nestes meridianos. Companheiro de tantos grandes músicos em tantos palcos pelo mundo. Visitem o seu website rodrigoamado.com onde poderão constatar toda a sua vivência.

Michael Ross Contrabaixista norte-americano e professor de música (já muito mais cá que lá), é candura, sabedoria e gentileza. Trouxe-nos tanto, assim como recebeu tanto, somos de onde vivemos. É um músico de muitas sonoridades, da música clássica ao jazz, é o sustento, o chão em que baila toda a harmonia e melodia
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