De Cláudia Gaiolas Era uma vez uma princesa… Não. Estes espetáculos não são sobre princesas. A coleção Antiprincesas (Tinta da China/ EGEAC) conta-nos a história de quatro mulheres inspiradoras. A pintora mexicana Frida Kahlo, a compositora e cantora chilena Violeta Parra, a militar boliviana de origem indígena Juana Azurduy e a escritora brasileira Clarice Lispector. Estas mulheres não têm coroas, não vivem em castelos e não têm superpoderes, são mulheres comuns, heroínas na vida real que desafiaram os cânones e revolucionaram o mundo através da arte, literatura ou política. E no final não «viveram felizes para sempre», mas foram sempre autênticas. Foram mulheres lutadoras, independentes e apaixonadas pela vida. A evocação destas verdadeiras heroínas vem sublinhar a evidência que a vida não é um «conto de fadas», mas também que vale a pena enfrentar dificuldades e lutar por aquilo em que acreditamos. Direção: Cláudia Gaiolas Interpretação: Sandra Pereira Dramaturgia: Alex Cassal; Apoio à criação musical: Teresa Gentil Espaço cénico e figurino: Cláudia Gaiolas; Construção de adereços: Ana Ribeiro; Confeção de figurino: Mestra Teresa Louro; Produção executiva: Armando Valente Coprodução: Teatro Meia Volta e Depois à Esquerda Quando Eu Disser e São Luiz Teatro Municipal Uma encomenda: São Luiz Teatro Municipal e Programação em Espaço Público, a partir da coleção «Antiprincesas», edição de parceria entre a Tinta-da-China e a EGEAC. Sala Bernardo Sassetti Público-alvo: pré-escolar (3 > 5 anos), M/3 Escolas: segunda a sexta, 10h30 €2 crianças (entrada livre para os acompanhantes) Famílias: sábado e domingo, 11h e 16h €2 21 fev, quarta, 10h30: LGP-Sessão com interpretação em Língua Gestual Portuguesa 24 fev, sábado, 11h: SD- Sessão Descontraída * Sessões Descontraídas são sessões de teatro, dança, cinema que podem decorrer numa atmosfera mais descontraída e acolhedora e com mais tolerância no que diz respeito ao movimento e ao barulho na plateia; podem ainda implicar pequenos ajustes no espetáculo (iluminação, som) e no acolhimento do público, para melhor se adaptarem às suas necessidades. As Sessões Descontraídas procuram reduzir os níveis de ansiedade e tornar a experiência mais agradável. Destinam-se a todos os indivíduos e famílias. Pessoas com condições do espetro autista (ASD), incluindo síndrome de Asperger; síndrome de Down, de Tourette; crianças com défice de atenção; pessoas com deficiência intelectual ou em estados iniciais de demência; pessoas com deficiências sensoriais, sociais ou de comunicação. Não são, no entanto, uma forma de contrariar a classificação etária (por exemplo, permitir que crianças muito pequenas possam assistir a espetáculos que não sejam adequados para a sua idade). Da mesma forma, não procuram criar um espaço para outro tipo de atividade durante o espetáculo que não o usufruto do mesmo. Esta é uma colaboração entre equipamentos culturais e pais, cuidadores e acompanhantes, para que todas as pessoas possam assistir ao mesmo espetáculo.