Teatro Nacional de São Carlos
Rua Serpa Pinto, 9 · 1200 - 442 Lisboa - Lisboa Ver website
Centro Cultural de Belém 29 março de 2018, 21h Gioachino Rossini, Stabat Mater Sophie Gordeladze-Soprano Cátia Moreso: mezzo-soprano Luis Gomes/tenor Mirco Palazzi, bass Direção Musical Antonio Pirolli Coro do Teatro Nacional de São Carlos Maestro Titular Giovanni Andreoli Orquestra Sinfónica Portuguesa Maestrina Titular Joana Carneiro Tal como é descrita no Stabat Mater dolorosa, poema medieval do século XIII, a agonia da Virgem Mãe contemplando o seu Filho crucificado, suscitou, durante séculos, profundas e pungentes respostas musicais de variadíssimos compositores desde Palestrina (1590?) a Arvo Pärt (1985). Gioachino Rossini (1792-1868) não foi exceção: festejado como compositor de brilhantes comédias e tragédias comovedoras, também escreveu algumas obras corais antes do seu prematuro afastamento do teatro. O seu Stabat Mater, escrito numa primeira versão em 1831 com segmentos da autoria do seu amigo Giovanni Tadolini, estreou-se em Madrid em 1833. Mais tarde, uma segunda versão agora integralmente autorada por Rossini, foi finalmente estreada em Paris, em 1842. Não obstante as fortes tendências operáticas da obra ‘demasiadas mundanas e alegres, pouco propícias ao recolhimento religioso’, — parafraseando o poeta Heinrich Heine — o Stabat Mater de Rossini não deixa porém de celebrar, tal como nas suas óperas, a beleza da voz humana. M/6
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