Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema
Rua Barata Salgueiro, 39 - Lisboa Ver website
Em fevereiro de 2018 inauguramos a rubrica AS CINEMATECAS HOJE, que decorrerá ao longo de todo o ano no quadro das comemorações dos 70 anos da Cinemateca, que propõe um olhar sobre outras cinematecas. Falar da Cinemateca é falar das cinematecas, da sua história, das suas missões e do contexto em que evoluem, assim como das visões que têm em relação às suas tarefas e ao seu futuro. E é portanto esse o motivo pelo qual convidámos um grupo de organismos relevantes de outros países (europeus e não só), aos quais pedimos que nos trouxessem não apenas alguns exemplos dos seus respetivos acervos nacionais mas (através dos seus máximos responsáveis) um contributo para a reflexão sobre os grandes desafios comuns. Para inaugurar a série, estará connosco a Fondazione Cineteca di Bologna, um organismo cuja história é mais recente (o seu embrião foi criado em 1963) mas que em poucas décadas se tornou já referência em várias áreas de atividade. A abertura do Ciclo está marcada para o próximo dia 5 de fevereiro às 21h30 com uma sessão especial de IL GATTOPARDO, de Luchino Visconti, apresentada pelo diretor da instituição, Gian Luca Farinelli. Sobre o filme 05/02/2018, 21H30 | SALA M. FÉLIX RIBEIRO AS CINEMATECAS HOJE: FONDAZIONE CINETECA DI BOLOGNA IL GATTOPARDO O LEOPARDO de Luchino Visconti com Burt Lancaster, Alain Delon, Claudia Cardinale, Serge Reggiani, Rina Morelli, Paolo Stoppa Itália, França, 1963 - 185 min legendado eletronicamente em português | M/12 Adaptado do romance de Tomasi De Lampedusa, IL GATTOPARDO é um dos pontos culminantes da obra de Luchino Visconti e um exemplo maior do cinema histórico, pelo rigor da análise social, pelo retrato das personagens e pela descrição dos conflitos. O pano de fundo é a libertação da Itália por Garibaldi e o tema o fim de uma era e o nascimento de outra, com as soluções de compromisso e as cumplicidades do poder com as antigas classes dirigentes. Burt Lancaster compõe um fabuloso Príncipe de Salina, que sabe que “é preciso que alguma coisa mude para que fique tudo na mesma”. A apresentar em cópia digital.
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