A Chave Perdida

A CHAVE PERDIDA
M 16 | teatro

Dois casais.
Paulo e Sónia, casados, choram a perda de uma filha e prolongam um hábito de relação esvaziado pelas vicissitudes da vida. Ela recrimina-o por tudo o que aconteceu; ele não sabe defender-se, ensaia uma fuga. Na sala fechada de uma relação gasta, anseiam por uma porta de saída. Mas perderam a chave para abri-la.
Rita e Abel estão juntos pela improbabilidade das circunstâncias. Não é amor o que os une, mas antes o espaço vazio de cada um que imaginam preenchido pelo outro. Temporariamente, pelo menos. Até que o cansaço se torne claustrofóbico demais. Então, haverá que abrir a porta e sair, gastar o trunfo de mais uma chave.
É na desorientação da fadiga e da procura, da resignação e do grito que Paulo se socorre de Rita e Abel regressa a Sónia. Todos os caminhos se cruzam e atropelam, porque as chaves que lhes permitem evadir-se encerram-nos na própria fuga. A vida é um circuito fechado, há mentiras e silêncios que os cegam, revelações em que tropeçam, caem e parece que já não querem reerguer-se. Como encontrar a chave que permite romper a bolha? Está dentro de cada um deles, mas… terá de ser-lhes dada por outro?...

FICHA TÉCNICA:
Título: A Chave Perdida 
Autor: Álvaro Cordeiro
Encenação: Paulo Vaz
Interpretação: Paulo & Valentina
Direção de Atores e Direção de Produção: Vicente Morais
Música original: José Dias
Design gráfico e vídeo: Carlos Alberto Cavaco
Produção: Grupo Flor na Boca - Projetos