VIGÉSIMO OITAVO Teatro M/6 Parceria CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA e COOPERATIVA BONIFRATES Vigésimo Oitavo lança uma provocação sobre o valor que a escola tem (ou não tem) no mundo atual aos que a proíbem, aos que a vendem, aos que a desprezam, aos que a perdem, aos que se perdem nela É uma criação essencialmente performativa, composta por filmes e cena em palco, protagonizadas por atores entre os sete e os dezassete anos. Vigésimo Oitavo toma como referência o artigo sobre a educação da Convenção sobre os Direitos da Criança e inspira-se no gesto (utópico?) de Malala Yousafzai (um criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo). Deste modo, o foco do projeto performativo Vigésimo Oitavo está colocado na educação, na questão da identidade individual e da sua construção, e no problema do acesso à escola, perante os muitos e facetados abismos entre as crianças e os jovens que têm acesso à educação, ao conhecimento e à cultura e aqueles que, de uma qualquer forma, estão presos por grilhetas de obscurantismo, de pobreza ou de tirania. Vigésimo Oitavo é uma criação do grupo júnior da Bonifrates. Este projeto tem como finalidades a educação artística e a formação através do teatro. Ao colocar, com os nossos jovens atores, a questão da educação e da escola e ao perspetivá-las a partir do olhar de crianças e adolescentes que vivem (em) realidades radicalmente diferentes da sua, o jogo que jogámos continua, ainda e sempre, a ser o jogo das perguntas sobre a própria (a de cada uma e de cada um) identidade pessoal. Assim, o espectáculo Vigésimo Oitavo, construído com estes atores - a viver as idades em que, mais do que quaisquer outras, a pergunta Quem sou eu? é a pergunta vital e crítica - é um caleidoscópio de reflexos: tanto os da sua particular procura - nas músicas e nas paredes grafitadas, nas páginas dos diários secretos, na poeira das sms e das redes sociais ou no absurdo aparente dos gestos incompreendidos; como aqueles que encontrámos no nosso material de pesquisa, jornalístico, literário e fílmico, em outras personalidades, ficcionais ou reais, como Malala Yousafzai, Marjane Satrapi ou Zlata Filipovic, umas e outras, a seu modo inspiradoras. FICHA ARTÍSTICA Atores: Afonso Silva (Ismael), Alexandre Matias (Holden), Beatriz Janicas (Malala), Carolina Cardoso (Zlata), Filipa Paz (Julia), Gustavo Ventura (Rapaz da Borla Selecionadora), João Pinto (Neill), Luísa Abreu (Jamila), Matilde Paz (Marjane), Miguel Pinto (João Gaitinhas), Pedro Albuquerque (Dada), Pedro Seabra (Harry) e Tiago Henriques (Marcus). Guião e direção: João Paulo Janicas Guarda-Roupa e Adereços: Alexandra Silva Cristina Janicas Banda Sonora: Amílcar Cardoso Vídeos: António Miguel Godinho Design e conceção gráfica do cartaz e painéis: Henrique Patrício Luz: Nuno Patinho Desenho e execução da Borla Selecionadora: Filipa Malva Voz off da Borla Selecionadora: Rui Damasceno Pesquisa: Bárbara Janicas NOTAS SUPLEMENTARES AGRADECIMENTOS à Charamela, da Associação António Fragoso, e seu Maestro Francisco M. Relva Pereira; ao Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra; ao Departamento de Eng. Informática da FCTUC; à Real República Do Bota-Abaixo; ao Núcleo de Estudantes de Medicina da Associação Académica de Coimbra; e ainda à Rosário Figueiredo e à Anne Christie. Local: Black Box Duração: 60 minutos Bilheteira do Convento São Francisco Horário de Funcionamento: diariamente entre as 15h00 e as 20h00 Telefone: 239 857 191 Email: bilheteira@coimbraconvento.pt Bilhete geral – 4€ Bilhete estudantes, =/< 30 anos, =/> 65 anos e grupos =/> 10 pessoas e alunos de artes do espetáculo – 2 €