Quem não se lembra do motivo «Pa-Pa Pa-Pa» do dueto entre Papageno e Papagena? E dos agudos certeiros da ária da Rainha da Noite? Estes são os momentos mais populares d’A Flauta Mágica. Mas há muito mais que descobrir nesta ópera, por muitos considerada a melhor entre todas as que Wolfgang Amadeus Mozart escreveu. Composta no verão de 1791, o último ano de vida do compositor austríaco, tornou-se numa das criações artísticas mais representativas dos ideais iluministas do século XVIII, com um enredo que se desenvolve em torno do conceito de Igualdade aplicado à condição humana. O príncipe Tamino enfrenta as mais difíceis provações para resgatar e obter a mão da sua amada Tamina. O Silêncio, o Fogo e a Água, são obstáculos carregados de simbolismo que só com a ajuda de uma flauta mágica é possível superar. Haverá semelhanças com o poder encantatório da lira e do canto de Orfeu. Mas, desde já se garante, tudo acaba melhor, com o Bem vencendo o Mal, e os amores devidamente celebrados.
A FLAUTA MÁGICA
Ateliê de Ópera da Metropolitana 2017-2018
Orquestra Metropolitana de Lisboa | Coro de Câmara Lisboa Cantat
W. A. Mozart - A Flauta Mágica
Participantes no Ateliê de Ópera da Metropolitana 2017/2018
Jorge Vaz de Carvalho Direção Cénica e Vocal
Jorge Carvalho Alves Maestro do Coro
Pedro Amaral Direção Musical
[Crédito da fotografia: (c) Joel Santos - www.joelsantos.net]
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.