“a última viagem de Sinbad", de Erri de Luca pelo Trêsmaisum Teatro Dezembro Dia 9, 21:30H | Dia 10, 16H Rua do Eborim | espaço celeiros | Évora ( https://goo.gl/maps/1AWQSNJ8b862 | 38°34'06.0"N 7°54'24.3"W | 38.568335, -7.906759 ) Bilhete único: 5,00 € Reservas: 266 747 047 | abruxateatro@gmail.com Apoios: Câmara Municipal de Évora | União de Freguesias de Évora Acolhimento: A Bruxa Teatro Sinopse: Segundo Erri de Luca, o autor desta peça, A Última viagem de Sindbad foi escrito “quando os peixes do Mediterrâneo já se alimentavam, há cinco anos, dos náufragos no mar Adriático”. Esta peça condensa marinheiros e histórias, desde a de Jonas, o profeta engolido por uma baleia, até à dos emigrantes italianos do século XX, engolidos vivos pelas Américas. O autor foi buscar o nome de uma das suas personagens às Mil e Uma Noites, confrontando-a com a mais rentável das mercadorias de contrabando: o corpo humano. Sindbad faz, pois, a sua última viagem, transportando os passageiros de má sorte para uma Europa que “se rodeou de arame farpado.” Ficha Técnica: Tradução: Carlos de Medeiros Adaptação e Encenação: Ana Paula Eusebio Cenografia: Helena Calvet Luz e Cartaz: José Manuel Castanheira Voz e Elocução: Maria Julia Guerra Elenco: Antonio Alves da Costa, Carlos de Medeiros, Carlos Nery, Fábio André, Henrique Calvet, Joana Bejinha e Luis Inocentes Selecção musical e sonoplastia: Antonio Alves da Costa e Carlos de Medeiros Fotografia: Antonio Alves da Costa e Henrique Calvet Produção Executiva: Patrícia Guerreiro Sobre a peça, escreveu a escritora Ana Paula Costa: “A encenação é de Ana Paula Eusebio. Transfiguração mágica da realidade a cargo dos actores: Antonio Alves da Costa, Carlos de Medeiros, Carlos Nery, Fábio André, Henrique Calvet, Joana Bejinha e Luis Inocentes. Acrescento-lhes, à sua presença corporal, a vibração que nos chega, as pausas, o olhar, o movimento, as palavras. A sua respiração. E este tema. E este texto. É um espectáculo feito de emoções muito fortes, as que resultam também da crua e áspera realidade que vivemos. Somos atraídos por uma força – feita de má consciência? talvez - que transborda de uma realidade a que não seremos nunca alheios porque nos envergonha, a dos refugiados.”
