22:00 até às 12:00
Performance Luso Loss (Otelo M.F.)

Performance Luso Loss (Otelo M.F.)

3€
Otelo M.F., o artista que apresenta pela primeira vez o seu trabalho de forma extensiva em Lisboa na exposição Chama Xamânica, retorna à Galeria Zé dois Bois para um evento único: LUSO LOSS. Esta performance divide-se em três fases principais: Nigredo, Umber e Albion, que podem ser entendidas como uma grelha operativa em que diferentes processos se fundem e se consubstanciam e que materializam transições entre estados de consciência: rituais de presença e lugar, padrões de respiração e vulnerabilidade, o corpo e o seu duplo, tácticas de auto-preservação e, como resultado, uma abordagem D.I.Y. à espiritualidade.

Entrada: 3€ | O bilhete é válido para a exposição individual de João Simões e Chama Xamânica de Otelo M.F,  patentes na ZDB até dia 6 de Janeiro de 2018.
reservas@zedosbois.org | Tel: 00351 21 343 02 05

NEGÓCIO
Rua de O Século, nº 9 porta 5 1200-433 Lisboa

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Prognósticos, predições ou previsões não podem ser alcançados por intermédio da razão quando lidamos com situações inéditas. LUSOLOSS é uma meta-arena para a ativação e a experimentação baseada em ideias etéreas e nos seus significados bifurcados e entrelaçados, ainda não claramente definidos ou resistindo a significados objetivos – o espaço de confrontação com o que não sabemos que não sabemos.

Como um redemoinho, LUSOLOSS conglomera e compacta elementos díspares de forma centrífuga, obrigando forças antagónicas a tornarem-se noutra coisa. O foco principal deste evento encontra-se no elemento que gerou a vida na Terra – a Água –, nas potenciais ameaças à sua potabilidade e na insistência incongruente em políticas relacionadas com a inteligência artificial e quântica, quando o essencial é  desconsiderado e sua escassez não é combatida. Toxicidade, radioatividade, nano-robótica, poeiras inteligentes ou microplásticos – todos eles são insípidos, invisíveis, maioritariamente indetectáveis a olho nu e começam a abundar. Tendo esta constatação como ponto de partida, o antídoto deve derivar de uma reflexão consciente sobre as sutilezas de tais matérias, incluindo seus aspectos bizarros e hipereais.

LUSOLOSS divide-se em três fases principais: Nigredo, Umber e Albion. Estas podem ser entendidas como uma grelha operativa em que diferentes processos se fundem e se consubstanciam e a partir da qual se materializam transições entre estados de consciência: rituais de presença e de lugar, padrões de respiração e vulnerabilidade, o corpo e o seu duplo, tácticas de auto-preservação e, como resultado, uma abordagem D.I.Y. à espiritualidade. O seu formato, proposto sem qualquer ensaio geral e inspirado tanto na Estética do Risco quanto na Estética do Fracasso, deriva de motores improvisados, intercalados com memórias, adoptando observações bilaterais entre o sujeito e a audiência. Deste modo, procura verificar, em tempo real, se ele mesmo provém de uma fonte artística ou gesto poético ou se se revela, afinal, ser o trabalho de um trapaceiro representando a escandalosa ”personificação da ambiguidade”. Ou ambas.

Otelo M.F.

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Prognostics, forecasts or predictions can’t be achieved within reason when it comes to unprecedented occurrences. LUSOLOSS is a meta-arena for activation and experimentation based on ethereal ideas and their bifurcated and intertwined significances, not yet clearly defined or resisting objective meaning – a space of confrontation with what we don’t know we don’t know.

Like a whirlwind it conglomerates and compacts disparate elements in a centrifugal manner, forcing antagonistic forces to become yet again something else of other. The main focus of this specific event has to do with the basic building block that generated life on Earth – Water –, the potential threats to its potability, and the incongruence on the insistence on policies related to artificial and quantum intelligence, when the essential and fundamental are disregarded and its scarcity compromised. Toxicity, radioactivity, nano-robotics, smart dust, microplastics are tasteless, invisible, mostly undetected to the naked eye and begin to abound. Having this thought as a point of departure, the antidote must derive from conscious reflection on the subtleties of such matters, including their hyper-real and odd aspects.

LUSOLOSS is divided into 3 main phases: Nigredo, Umber and Albion. These can be understood as an operative grid in which different processes merge, substantiate and materialise transitions between states of consciousness: rituals of presence and place, breath patterns and vulnerability, the body and its double, self-preservation tactics, and as a result a D.I.Y. approach to spirituality. Its format, inspired by both Aesthetics of Risk and Aesthetics of Failure, proposed without any general rehearsal, brings forth and arises from improvised engines intercalated with landmarks of memory, adopting bilateral observation,
between subject and audience, thus aiming to verify in real time whether it springs from an artistic source or poetic gesture or whether in fact it proves to be the work of a trickster representing the scandalous “personification of ambiguity” and/or both.

Otelo M.F.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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