16:00 até às 19:30
A Arte como Intervenção Social

A Arte como Intervenção Social

No âmbito do Ciclo de conferências “Crescer ao Shabbat” Mário Tropa disserta sobre “A arte como Intervenção Social”, dia 16 de dezembro, pelas 16h00, na Casa do Brasil.
A Arte sempre esteve condicionada à tradição, patente nas motivações religiosas e sociais, sujeita às doutrinas teológicas e às exigências culturais e políticas. O cunho pessoal da Arte não era determinado pelo individuo mas pela “escola”. Progressivamente, na medida em que o “tema” foi perdendo em importância e a Arte se refugiava no “pretexto”, a tradição tornava-se supérflua permitindo aos artistas maior margem à individualidade. 
A novidade e o vanguardismo foram de difícil aceitação. Constituem uma violação dos tabus e por isso regimes ditos progressistas ou regressivos habituaram-se a persegui-las por degeneradas ou subversivas, furtando-se à compreensão do grande público ou ao imposto paradigma da arte oficial.  
Nos nossos dias, é nas sociedades onde a Arte não foi/é “posta a ferros” por razões múltiplas que a possibilidade de expressão pessoal será imensamente alargada, tornando-se mais difícil e arriscada. No entanto, é nela que a Arte se manifestará como dinâmica e será sentida como uma necessidade inevitável.  

Mário Tropa é formado em Artes Plásticas e Pintura e foi Bolseiro da Fundação Calouste de Gulbenkian nos anos 60. Entre 1967 e 1990 foi professor de Desenho em Santarém, mais tarde lecionou na Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha e no Instituto Politécnico de Santarém. Como artista plástico, realizou e participou em exposições individuais e coletivas desde 1966. Está representado em coleções públicas e privadas em Portugal e no estrangeiro. Vive e trabalha em Santarém e Castelo (Mação).
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