Ateneu Artístico Vilafranquense
Rua Dr. Vasco Moniz, nº 37, Apartado 10111 - Vila Franca de Xira Ver website
co-criação MARIA JOÃO LUÍS e MICKAEL DE OLIVEIRA com a actriz MARIA JOÃO LUÍS a fadista e letrista ALDINA DUARTE o ilusionista ROVIT participação especial ACTORES DO CONCELHO DE VILA FRANCA DE XIRA ATENEU ARTÍSTICO VILAFRANQUENSE 28 e 29 OUT 21h30 TEATRO CINEMA DE PONTE DE SOR 04 e 05 NOV 21h30 Info e reservas 967 710 598 | teatrodaterra@gmail.com música original e ambiente sonoro JOSÉ PEIXOTO cenografia ÂNGELA ROCHA vídeo MARIA LEITE figurinos RAFAELA MAPRIL desenho de luz PEDRO DOMINGOS assistência de encenação JOSÉ LEITE assistência de produção DIANA LOPES co-produção Teatro da Terra | Município de Vila Franca de Xira Museu do Neo-realismo | São Luiz Teatro Municipal parceiro Município de Ponte de Sor Finisterra de Carlos de Oliveira relata o primeiro encontro da actriz Maria João Luís com a obra Finisterra, durante um período delicado da sua vida. A partir do livro, criou uma teoria que não é nem literária, nem espiritual, com o propósito de revelar aos espectadores uma forma para ganharem tempo de vida. Para tal, algumas premissas filosóficas terão de ser abolidas. Entre ficção, realidade, ilusão e evocação, Maria João Luís demonstra-nos, durante o espectáculo, o caminho que encontrou para ganhar ou simplesmente para viver mais tempo. Para a demonstração, conta com alguns dos melhores profissionais especializados na matéria, como Carlos de Oliveira, Aldina Duarte e Vitor Alves, entre tantos outros. Finisterra foi escrito em 1972 e tem hoje 139 páginas numeradas. Carlos de Oliveira nasceu no dia 10 de Agosto de 1921 e morreu a 1 de Julho de 1981. Viveu um dos períodos mais negros de Portugal e conheceu a liberdade (que é uma coisa importante para quem escreve e pensa) só no final da sua vida. A sua ficção pessoal atravessou várias ficções colectivas assustadoras: tinha 5 anos quando a Primeira República deu lugar à Ditadura Militar e tinha 12 anos quando o Estado Novo foi criado. Conheceu a democracia aos 53 anos e faleceu aos 60. Portanto, viveu 7 anos em liberdade. Ou seja, teve de sofrer quase toda a vida com a ficção, com a realidade, com a ilusão dos outros. Ao todo, 48 anos de ilusão totalitária.
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