12:00 até às 18:00
Museu de Arte Contemporânea de Serralves

Museu de Arte Contemporânea de Serralves

O MUSEU

O projeto do Museu de Serralves, da autoria do arquiteto Álvaro Siza, teve início em 1991. Em 1999, foi inaugurado o novo edifício, harmoniosamente integrado na envolvente urbana e nos espaços preexistentes dos jardins, do Parque e da Casa de Serralves.

Além das exposições patentes, o visitante do Museu de Serralves descobre as particularidades dos espaços que compõem esta obra arquitetónica dotada da versatilidade e capacidade de transformação indispensáveis para dar resposta à diversidade e à imprevisibilidade da arte contemporânea aqui exposta.

O enquadramento do Museu de Arte Contemporânea foi definido pela criação da Fundação de Serralves em 1989. Em 1991, o premiado arquiteto Álvaro Siza Vieira foi convidado a projetar o novo museu nos espaços da Quinta de Serralves. Em 1996, tiveram início a construção do edifício e a elaboração do programa museológico, tendo nesse ano o Conselho de Administração da Fundação nomeado Vicente Todolí para primeiro Diretor Artístico do Museu e João Fernandes, seu Diretor Adjunto.

O Museu foi inaugurado a 6 de Junho de 1999 com a exposição "Circa 1968”. Passando em revista uma década de radical criação artística coincidente com um período de assinalável transformação social e política em Portugal e no mundo, esta mostra inovadora constituiu um verdadeiro manifesto sobre as ambições internacionais do Museu e a baliza cronológica da sua futura coleção e do seu programa artístico. Em 2003 João Fernandes foi nomeado Diretor do Museu e Ulrich Loock, Diretor Adjunto. Em Janeiro de 2013, Suzanne Cotter assumiu as funções de Diretora.



O Museu de Serralves é o mais importante museu de arte contemporânea em Portugal, situado nos espaços únicos da Fundação de Serralves, que incluem um Parque e uma moradia. Através da sua Coleção, de exposições temporárias, programas educativos, sessões públicas, espetáculos de música, dança e performance, da sua atividade editorial e de parcerias, a nível nacional e internacional, o Museu promove a fruição e a compreensão da arte e da cultura contemporâneas. A apresentação a públicos diversificados da obra dos mais conceituados artistas dos nossos dias, o reforço dos laços com a comunidade local e a promoção da reflexão em torno das relações entre a arte e o ambiente, intrínsecas ao contexto de Serralves, são atividades nucleares inerentes à missão do Museu.

Exposições temáticas e monográficas de artistas consagrados e de artistas emergentes e mostras da Coleção de Serralves são apresentadas nas galerias do Museu integram integradas num programa frequentemente renovado. A Casa e o Parque de Serralves constituem também locais privilegiados para a realização de exposições específicas, obras encomendadas e apresentações da Coleção, bem como de exposições itinerantes organizadas em colaboração com instituições culturais portuguesas e estrangeiras. No Auditório e noutros espaços do Museu tem lugar um programa eclético de cinema, dança contemporânea, música e performance. O Auditório e a Biblioteca do Museu acolhem também conversas, conferências e mesas-redondas nas quais o público pode participar, debatendo e discutindo questões da arte e da cultura do nosso tempo.

Situado no Parque de Serralves, o Museu estabelece um diálogo direto com a Casa de Serralves e os jardins envolventes. Em lugar de uma fachada monumental, o Museu define-se por uma articulação harmoniosa entre diferentes elementos arquitetónicos e o ligeiro declive do terreno onde o edifício está implantado.

Construído de forma longitudinal de Norte para Sul, o edifício apresenta um corpo central que se divide em duas alas, separadas por um pátio, dando origem a uma estrutura em U e a uma construção em forma de L, entre esta e o edifício principal formando-se um segundo pátio que serve de acesso principal ao Museu e que se encontra ligado ao parque de estacionamento subterrâneo e ao jardim.

O Museu dispõe de 14 salas de exposições distribuídas por três pisos. No piso superior encontram-se o restaurante, a Sala do Serviço Educativo e a Sala Multiusos. Da esplanada que se estende a partir do restaurante o visitante tem uma vista ampla sobre o Parque de Serralves. O piso da entrada dá acesso às salas de exposição e à livraria. O piso inferior alberga salas de exposição, a Biblioteca, o Auditório e uma cafetaria. O acesso a estes espaços a partir da entrada do Museu é facilitado por um átrio quadrado situado ao lado da receção, complementado por um bengaleiro e balcão de informação.

A disposição fluida dos espaços do Museu proporciona aos visitantes múltiplos itinerários e pontos de vista em consonância com o sempre renovado programa de exposições e atividades com estas relacionadas. A sucessão de perspetivas longas sobre o interior do edifício e o exterior, sob a forma de "rotas de fuga” para os jardins, caracteriza a arquitetura. No interior, a iluminação artificial combina-se com a luz natural.

A estrutura do edifício é composta de betão e aço, com revestimento exterior de granito e reboco pintado. Na cobertura do edifício foram usados materiais de origem local. No interior, o chão é de carvalho e mármore, as paredes e os tetos, de gesso e estuque pintado. A altura dos tetos varia entre 2,88 e 9,50 metros (média de 6,20 metros).
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