18:00 até às 21:00
Grada Kilomba The Most Beautiful Language

Grada Kilomba The Most Beautiful Language

Grátis
GRADA KILOMBA
THE MOST BEAUTIFUL LANGUAGE
EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL/SOLO EXHIBITION
Curadoria/Curator: Gabi Ngcobo | Produção Criativa/Creative Production: Moses Leo
GALERIA AVENIDA DA ÍNDIA
Inauguração: Quinta-feira, 26 outubro 2017, 18h
Opening: Thursday, 26 October 2017, 6PM
27 outubro/October 2017 - 4 março/March 2018

"The Most Beautiful Language" é a primeira grande exposição individual de Grada Kilomba, que traz a sua prática transdisciplinar e singular de dar corpo, voz e imagem aos seus próprios textos, usando num único espaço a instalação de vídeo, a leitura encenada, a performance, a colagem de texto e a instalação de som.

Sendo-lhe muitas vezes dito que o seu idioma materno é "a língua mais bela", a artista portuguesa questiona: quais são os corpos que podem representar esta língua? E quais são as "línguas" que estes corpos falam?

Com uma beleza intensa e precisa, Kilomba explora não apenas os desejos coloniais e as contradições das narrativas dominantes, como também desvenda um espaço recheado de novas linguagens. Linguagens, que revelam as vozes urgentes de um passado e presente reprimidos; e que se opõem ao que a artista chama uma “dupla ignorância”: não saber, e não ter que saber.

Com curadoria de Gabi Ngcobo, a exposição apresenta novos corpos de trabalho que combinam uma variedade de formatos e géneros, levantando questões fundamentais sobre falar, silenciar e ouvir, numa sociedade pós-colonial. Para Kilomba, “the most beautiful language" é a língua que fala da própria realidade silenciada.

O trabalho de Grada Kilomba vai estar em exibição, simultaneamente e pela primeira vez no seu país de origem, em duas instituições – na Galeria Avenida da Índia/EGEAC-Galerias Municipais com "The Most Beautiful Language" e no MAAT-Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, com "Secrets to Tell" - o que, incluindo diferentes corpos de trabalho, cria um diálogo entre os dois espaços expositivos. Reflexões sobre o seu trabalho terão lugar em conversas no Teatro Maria Matos e no Hangar.

Em The Most Beautiful Language, Kilomba exibe as seguintes obras:

The Simple Act of Listening
Grada Kilomba, 2017
Instalação com uma cadeira de madeira, três bancos, cinco microfones fixos com cabos e poema impresso em vinil na parede. Coleção da artista.

Printed Room
Grada Kilomba, 2017
Instalação áudio e papel de parede (páginas A3). 
Créditos: Música de Moses Leo; Páginas por Ângela Guerreiro, Anne Caroline Quiangala, Anne Wiegman, Claudia Mignone, Gia Abrassart, Heather, Iury S Trojaborg, Jamil Khan, Laura Alonso, Liliana Coutinho, Mariana Duarte, Natalie Riedelsheimer, Olga Ramirez Oferil, Robert A. Bellinger, Suelyn Melo Range, Thais Vera Utrilla, Theophilus, Wouter Arrazola. Coleção da artista.

The Dictionary
Grada Kilomba, 2017
Instalação vídeo de cinco canais, 4 min, em loop. Coleção da artista.

The Chorus
Grada Kilomba, 2017
Poema impresso em vinil, cor cinza em parede branca. Coleção da artista.

Plantation Memories
Grada Kilomba, 2015
Instalação vídeo em dois canais de leitura cénica, 5 min, em loop.
Créditos: Escrito e Realizado por Grada Kilomba. Interpretado por Martha Fessehatzion, Moses Leo, Michael Edode Ojake, Araba Walton, Sara-Hiruth Zewde. Câmara/Som de Zé de Paiva, Kathleen Kunath, Thabo Thindi. Design de Luz e Som por Grada Kilomba. Música de Geisbaba (Michael Geithner, Moses Leo). Editado por Grada Kilomba. Finalização da Imagem por Zé de Paiva. Produzido por Grada Kilomba em coprodução com Kultursprünge im Ballhaus Naunynstrasse, Berlim. Leitura encenada baseada no livro de Grada Kilomba, “Plantation Memories-Episodes of Everyday Racism”. Coleção da artista.

Illusions
Grada Kilomba, 2017
Instalação vídeo de dois canais, uma grande projeção, um monitor vertical, HD, cor, um canal de som, 35 min 05 seg, em loop. 
Créditos: Escrito e Realizado por Grada Kilomba. Interpretado por Martha Fessehatzion, Moses Leo, Grada Kilomba, Zé de Paiva. Diretor de Fotografia Zé de Paiva. Assistência de Câmara e Som de Laura Alonso, Tito Casal. Figurino e Música de Moses Leo. Editado por Grada Kilomba. Coleção da artista.

Table of Books
Grada Kilomba, 2017
Terra, velas, objetos achados. Coleção da artista


//

"The Most Beautiful Language" is Grada Kilomba’s first major solo exhibition, bringing her transdisciplinary and singular practice of giving body, voice, and image to her own texts, using video installation, staged reading, performance, text collage, and sound installation together in one space.

Often told that her mother tongue is ‘the most beautiful language’, the Portuguese artist questions: which bodies can represent that language? And which ‘languages’ do these bodies speak?

With an intense, and precise beauty, Kilomba explores not only the colonial desires and contradictions of dominant narratives, but also unveils a space teemed with new languages. Languages, that reveal the urgent voices of a repressed past and present; and oppose what the artist calls, a “double ignorance”: not knowing, and not having to know.

Curated by Gabi Ngcobo, the exhibition features new bodies of work that combine myriad art forms and genres, raising fundamental questions about speaking, silencing, and listening in a post-colonial society. For Kilomba, ‘the most beautiful language’ is the language that speaks one’s own silenced reality.

Grada Kilomba’s work is currently on show at two institutions simultaneously and for the first time in her home country  - the Avenida da Índia Gallery/EGEAC - City Council Galleries with "The Most Beautiful Language" and MAAT, Museum for Art, Architecture and Technology with "Secrets to Tell" - which include different bodies of work and create a dialogue between both exhibition spaces. Two artist talks around Grada’s work will take place at Teatro Maria Matos and Hangar.

In "The Most Beautiful Language", Kilomba is showing the following artworks:

The Simple Act of Listening
Grada Kilomba, 2017
Installation with a wooden chair, three benches, five standing microphones with cables, and a poem printed in vinyl, on the wall. Artist Collection.

Printed Room
Grada Kilomba, 2017
Audio installation and wallpaper (A3 pages). 
Credits: Music by Moses Leo. Pages by Angela Guerreiro, Anne Caroline Quiangala, Anne Wiegman, Claudia Mignone, Gia Abrassart, Heather, Iury S Trojaborg, Jamil Khan, Laura Alonso, Liliana Coutinho, Mariana Duarte, Natalie Riedelsheimer, Olga Ramirez Oferil, Robert A. Bellinger, Suelyn Melo Range, Thais Vera Utrilla, Theophilus, Wouter Arrazola. Artist Collection.

The Dictionary
Grada Kilomba, 2017
Five-channel video installation, 4 min, looped. Artist Collection.

The Chorus
Grada Kilomba, 2017
Poem printed in vinyl, colour grey, on a white wall. Artist Collection.

Plantation Memories
Grada Kilomba, 2015
Two-channel video installation of staged reading, 5 min, looped. 
Credits: Written and Directed by Grada Kilomba. Performed by Martha Fessehatzion, Moses Leo, Michael Edode Ojake, Araba Walton, Sara-Hiruth Zewde. Camera by Zé de Paiva, Kathleen Kunath, Thabo Thindi. Light Design and Sound Design by Grada Kilomba. Music by Geisbaba (Michael Geithner and Moses Leo). Editing by Grada Kilomba. Image Mastering by Zé de Paiva. Produced by Grada Kilomba in co-production with Kultursprünge im Ballhaus Naunynstrasse Berlin. Staged Reading based on the book by Grada Kilomba ‘Plantation Memories’. Episodes of Everyday Racism’. Artist Collection.

Illusions
Grada Kilomba, 2017
Two-channel video installation, one large projection, one in vertical monitor, HD, color, one sound channel, 35 min 05 sec, looped. 
Credits: Written and Directed by Grada Kilomba. Performed by Martha Fessehatzion, Moses Leo, Grada Kilomba, Zé de Paiva. Director of Photography by Zé de Paiva. Camera and Sound Assistance by Laura Alonso, Tito Casal. Costume and Sound Design by Moses Leo. Editing by Grada Kilomba. Artist Collection.

Table of Books
Grada Kilomba, 2017
Earth, candles, found objects. Artist Collection.



BIOGRAFIA

Grada Kilomba (n. 1968, Lisboa, Portugal) é uma artista interdisciplinar e autora que vive em Berlim – com raízes em São Tomé e Príncipe, Angola e Portugal. O seu trabalho tem sido apresentado em locais tão distintos como a Documenta 14 de Kassel (2017), 32ª Bienal de São Paulo (2016), Rauma Biennal Balticum (2016), Art Basel, Cape Town Art Fair, Transmediale, Secession Museum em Viena, Bozar Museum em Bruxelas, Maritime Museum em Londres, SAVYY Contemporary em Berlim, Wits Theatre em Johannesburgo, Theatre Münchner Kammerspiele em Munique, WdW Center for Contemporary Art em Roterdão, entre outros.
Kilomba é autora do livro “Plantation Memories” (2008) e coeditora de Mythen, Subjekte, Masken (2005), uma antologia interdisciplinar de estudos críticos da branquitude. Sendo particularmente conhecida pela sua escrita subversiva e pelo uso não convencional de práticas artísticas, Kilomba cria intencionalmente um espaço híbrido entre as linguagens académica e artística, usando a instalação, o vídeo, o teatro, a música, o som e a performance para explorar "vozes silenciadas" e " conhecimentos incómodos". Fortemente influenciada pelo trabalho de Frantz Fanon, Kilomba começou a escrever e a desenvolver projetos sobre a memória e o trauma, estendendo as suas preocupações à forma, à linguagem, à performance e à encenação de narrativas pós-coloniais. Mais recentemente ampliou o seu trabalho às artes visuais e à instalação, e começou a experimentar o uso de filmes, vídeos e som, introduzindo mais um elemento performativo na sua escrita.
Kilomba é doutorada em Filosofia pela Freie Univesität Berlin, 2008, e tem lecionado em várias universidades internacionais, nomeadamente na Humboldt Universität Berlin, onde foi Professora Associada (até 2013) com o seu trabalho 'Performing Knowledge', no qual combina os estudos pós-coloniais com os estudos de género e a performance. Desde 2015 foi convidada pelo Maxim Gorki Theatre, em Berlim, para desenvolver a série de conversas de artistas 'Kosmos2', uma intervenção política nas artes contemporâneas com a colaboração de artistas refugiados. A artista é representada pela Goodman Gallery, em Joanesburgo.

//

Grada Kilomba (b. 1968, Lisbon, Portugal) is an interdisciplinary artist and writer living in Berlin – with roots in São Tomé e Príncipe, Angola, and Portugal. Her work has been presented at renowned venues such as Documenta 14 in Kassel (2017), 32nd Bienal de São Paulo (2016), Rauma Biennal Balticum (2016), Art Basel, Cape Town Art Fair, Transmediale, Secession Museum in Vienna, Bozar Museum in Brussels, Maritime Museum in London, SAVYY Contemporary in Berlin, Wits Theatre in Johannesburg, Theatre Münchner Kammerspiele in Munich, WdW Center for Contemporary Art in Rotterdam, among others. 
Kilomba is the author of ‘Plantation Memories’ (2008); and the co-editor of ‘Mythen, Subjekte, Masken’ (2005), an interdisciplinary anthology on critical whiteness studies. She is best known for her subversive writing and unconventional use of artist practices in which she  intentionally creates a hybrid space between the academic and artistic languages, using installation, video, theatre, music, sound, and performance to explore ‘silenced  voices’ and ‘uncomfortable knowledges’. Strongly influenced by the work of Frantz Fanon, Kilomba started writing, and developing projects on memory and trauma, extending her concerns to form, language, performance, and the staging of post-colonial narratives. More recently, she extended her work into visual arts and installation, and started experimenting with film, video, and sound, introducing another performative element to her writings.
Kilomba holds a doctorate on Philosophy from the Freie Universität Berlin, 2008, and has been lecturing at several international universities, including at the Humboldt Universität Berlin, where she was last an Associate Professor (2013), with her work on ‘Performing Knowledge’, in which she combines post-colonial studies, gender studies, and performance. Since 2015, she has been invited by the Maxim Gorki Theatre, in Berlin, to develop the artist talk series ‘Kosmos²’, a political intervention in the contemporary arts in collaboration with refugee artists. The artist is represented by the Goodman Gallery in Johannesburg.

Fotografia de/Photo by Zé de Paiva. Cadeira desenhada por/Chair designed by Lorenzo Sandoval, cortesia de/courtesy of SAVVY Contemporary Berlin.

GALERIA AVENIDA DA ÍNDIA
Avenida da Índia, 170 - Belém
1400-207 LISBOA
Terça a Sexta-feira/Tuesday to Friday, 10h-13h/14h-18h
Sábado e Domingo/Saturday and Sunday, 14h-18h
Última admissão/Last admisiion: 30 min antes da hora de encerramento/30 min before closing
Entrada gratuita/Free entrance
Organização/Organisation: Galerias Municipais de Lisboa/EGEAC

|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

TEATRO MARIA MATOS
Conversa com/Talk with: Grada Kilomba e Carla Fernandes 
Práticas de descolonização: uma conversa a partir da obra de Grada Kilomba / Practices of decolonisation: a conversation based on the work of Grada Kilomba
Sábado/Saturday, 28 outubro 2017, 18h30 

MAAT - Project Room
Grada Kilomba – Secrets to Tell
Curadoria/Curator: Inês Grosso
27 outubro/October 2017 –  5 fevereiro/February 2018

HANGAR
Memórias, Resgates e Riscos - conversa com/Talk with Grada Kilomba moderada por/moderated by Manuela Ribeiro Sanches.
Sexta-feira/Friday, 3 novembro, 19h
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android