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ÁGUA | PEDRA

ÁGUA | PEDRA

Inauguração da exposição ÁGUA | PEDRA de Sandra Baía e João Vilhena com curadoria de Alexandra Silvano.

Sinopse:
O Côa - local de afectos, vitalidade e grandiosidade, é para o Homem um vasto e infinito campo de aprendizagem, funcionando como ferramenta de novos conhecimentos e inspiração.
Aqui o Tempo não tem Tempo, paira no ar uma extensa série de sensações e pensamentos. Pedra e Água entram em consonância e todas as forças do mundo estão concentradas neste Vale Sagrado.
Sandra Baía, artista plástica e João Francisco Vilhena, Fotógrafo, aceitaram o desafio para explorarem o território do Côa, roçando a fronteira do estritamente pictórico mas indo mais além, na busca de respostas a questões sobre a materialidade da pedra e da água: as suas Memórias e como estas nos afetam.
Fazendo o bom uso da sua prodigiosa capacidade criativa, João Vilhena através da fotografia, regista sensações de breves momentos, em que cada um será captado num jogo de habilidade, decidido num ápice. O artista tem a particularidade de se concentrar na beleza de um detalhe, por vezes ignorado pelo comum dos mortais, na senda de revelar a poesia de um elemento da natureza.
Cada imagem é distinta e ao mesmo tempo forma uma parte coerente do todo, como se de um diário se tratasse, em que cada jornada é singular - cada dia é diferente e protagoniza uma página desse tempo decorrido, uma memória nostálgica que perde definição cromática, produzindo apenas a matéria - Pedra, luz e neblinas de matizes sépia e preto/branco.
Por outro lado, Sandra Baía, através da exploração e experimentação escultórica no espaço, retrata um mundo conceptual revelando as suas motivações e inquietudes na busca da identidade humana. A artista procura interagir com o espectador convidando-o a questionar o seu mundo interior e exterior, confrontando-o assim com as suas fragilidades na busca do autoconhecimento.
Para esta exposição e com base na investigação que tem seguido do professor Massaro Emoto sobre a morfologia da água, Sandra materializou uma instalação onde confronta, mais uma vez, o espectador com uma variada gama de sensações latentes na sua percepção e conhecimento – a Memória da Água e as suas Mensagens.
João Vilhena e Sandra Baía nesta mostra convencem-nos de que efectivamente os seus trabalhos, apesar de distintos, coabitam em plena harmonia e fecunda coerência conceptual.

Alexandra Silvano
curadora
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