Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema
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O primeiro DOUBLE BILL de outubro é já este sábado, numa sessão que emparelha CITY GIRL, um dos pontos altos da obra de F. W. Murnau, e DIVINE, filme pouco visto da fase francesa de Max Ophüls. A projeção do primeiro filme contará com acompanhamento ao piano ao vivo por Daniel Bruno Schvetz. Sobre a sessão: 07/10/2017, 15H30 | SALA M. FÉLIX RIBEIRO DOUBLE BILL CITY GIRL | DIVINE duração total da projeção: 182 min | M/12 CITY GIRL é apresentado com companhamento ao piano por Daniel Bruno Schvetz Entre os dois filmes há um intervalo de 20 minutos CITY GIRL de F. W. Murnau com Charles Farrell, Mary Duncan, David Torrence, Edith Yorke, Anne Shirley Estados Unidos, 1930 – 106 min / mudo, com intertítulos em inglês traduzidos eletronicamente em português DIVINE de Max Ophüls com Simone Berriau, George Rigaud, Gina Marès França, 1935 – 82 min / legendado eletronicamente em português Um filme sobre o “carácter sagrado do pão”, segundo as palavras do próprio Murnau, que acrescenta, “sobre a alienação da metrópole moderna e a sua ignorância das fontes substanciais da natureza”. CITY GIRL foi muito alterado pelos produtores, mas ainda assim é um dos pontos altos do realizador de AURORA. Com um argumento de Colette, DIVINE é um dos filmes mais recordados (e menos vistos) da fase francesa de Max Ophüls, uma obra que antecipa, de certa forma, o interesse pelo mundo do espetáculo, já exposto em LOLA MONTÈS, o seu filme final, e pela vida de uma mulher que se vê, na imagem que projeta dela, como um objeto de desejo onde ficção e a realidade se encontram (e chocam) no palco onde trabalha.
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