No dia 4 de Outubro abrem-se, finalmente, as torneiras, ligam-se os amplificadores e acendem-se os fornos do Tap Room da Fábrica Musa. Para acionar o interruptor convidámos três editoras/agências/associações culturais, HAUS, Cuca Monga e Filho Único, que desenham esta primeira noite, e outras tardes e noites, ao longo dos próximos seis meses. Uma primeira experiência que queremos que marque o ritmo e dê o tom a um tap room que se quer fermentador de génios e géneros, feições e feitios. E se as dozes torneiras jorram picadas na língua, amargos de boca, uma comichão aos sentidos, as colunas libertam vozes e estilhaços. Com o Éme a brindar à manada, não num Domingo à tarde, mas numa quarta-feira à noite. Refrões que matam o tédio, sem tento na língua, nem nos dedos das mãos. Notas certeiras daquela “liberdade que lhe vem do coração”. Liberdade que os Riding Pânico agarram, de músculo teso, galopando a noite. Sonoridade frenética que faz destilar e beber cerveja em tragos grandes e cheios. Máquinas sonoras a pulsar no meio de tantas outras máquinas. E a engrenagem não para, agora em modo “Cabaret Aleatório”, título do novo disco de Iguana Garcia, que vai apresentar em primeira mão no dia 4 de Outubro. Um disco que aquece o chão de tanto bater o pé. A noite segue e flui, nesta comunhão de coisas que não têm nada a ver, e que acaba com os próprios Haus (Quim e Hélio), Filho Único (Afonso) e Cuca Monga (Joaquim) num b2b2b2b2b2b2b. Entrada Livre
