18:00 até às 19:30
Requiem Alemão J. Brahms / III Ciclo De Concertos De Coimbra

Requiem Alemão J. Brahms / III Ciclo De Concertos De Coimbra

Requiem Alemão op.45, Johannes Brahms para Coro, Solistas e dois Pianos

ELENCO
Vera Silva / Soprano
Rodrigo Carvalho / Barítono
Catarina Trindade / Piano
Natália Ferreira / Piano
Coro Sinfónico Inês de Castro
Artur Pinho Maria / Direção Artística 

O Requiem Alemão op.45, composto por Johannes Brahms entre 1865 e 1868, após a morte de sua mãe,  é considerada  a grande obra deste compositor. Nos seus 7 andamentos Brahms consegue exprimir com uma densidade emotiva única, a celebração da vida e a aceitação da morte. 

Evento inserido no III Ciclo de Concertos de Coimbra

Reservas de ingressos através da bilheteira do Convento São Francisco ou BOL.
Mais Informações através do mail: corosinfonicoinesdecastro@gmail.com


DETALHES DA OBRA 
O Requiem de Brahms op. 45, cujo texto é em alemão, foi provavelmente inspirado pela morte da mãe de Brahms, em 1865, data do início da composição, que apenas viria a terminar em 1868. Brahms era um cristão luterano mas a sua obra não é litúrgica stricto sensu, é antes uma reflexão, uma meditação, ou melhor, uma obra de consolação perante a morte, mais de acordo com a teologia luterana, para orquestra, coro, soprano e barítono solistas, durando cerca de setenta minutos. Os textos foram escolhidos pelo compositor e são recolhidos dos Evangelhos Canónicos e apócrifos. 

Brahms nasceu em Hamburgo, em 1833, filho de um contrabaixista que cedo se apercebeu da musicalidade do rebento. Não só começou a estudar como, aos 10 anos, já tocava em bares e tabernas da cidade portuária de Hamburgo, em conjunto com o seu pai. Essa existência boémia continuaria, apesar dos estudos eruditos de Brahms, e apenas relativamente tarde começou a afirmar-se como compositor sério e viria mesmo a ser considerado um dos expoentes do Romantismo Alemão.
Apesar do reconhecimento, em 1853, por parte de Schumann, foi apenas com este Requiem Alemão que Brahms começou a sua fama internacional. 
Apelidado de reacionário por ter contestado Wagner e Liszt, acabou por ver em Hanslick, o famoso esteta de Viena, professor e fundador dos estudos de Estética na Universidade desta cidade, crítico famoso e declarado inimigo de Wagner, o seu mais importante aliado. No entanto, Brahms não seria assim tão alheio à música de Wagner como se supõe. Arnold Schönberg viria a desmontar essa crença no seu ensaio sobre “Brahms o Progressista”. 
Um facto insofismável é que a música de Brahms nunca serviu a narrativa e o drama operático, sendo geralmente puramente sinfónica ou poética, como nos seus excecionais lieder.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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