23:45 até às 06:00
Daphni x André Cascais

Daphni x André Cascais

Bilhetes à venda apenas na noite do evento.
Tickets only available at the door.

Dan Snaith é homem de muitos – bom, alguns – nomes, mas de música consistentemente única, interessante e, há que dizê-lo, bela. É verdade que chega como Daphni, mas também é verdade que poderão conhecê-lo por Caribou ou Manitoba. Pouco importa a designação pela qual o canadiano escolhe ser conhecido, as suas criações deixam os ouvidos mais atentos aos que se passa fora das linhas mais quadradas da música electrónica invariavelmente deleitados.
Daphni é, talvez, o lado mais dançante de Dan. Se Caribou é um projecto apontado a banda, neste alter-ego é claro que privilegia os ritmos mais favoráveis ao pulsar dos corpos. Nem por isso, no entanto, temos aqui um sinónimo de facilidade ou de cedência às tendências. Percebemos isso logo na estreia de estúdio num EP partilhado com Four Tet (na Text Records do mesmo), onde apresentou “Ye Ye” e 2011 viu nascer aquilo que arriscamos ser um clássico moderno – rápido, construído à volta de um sample vocal, mas com sintetizadores arpegiados e uma melodia simples mas eficaz assente em linhas percussivas pouco polidas e que parecem querer mais deixar brilhar todos os outros elementos do tema.
Os anos passaram e Dan Snaith continuou a abraçar Daphni como também nós continuámos. “Face To Face”, já deste ano, mostra-nos a simplicidade da repetição e do som orgânico como catalisador da dança.
 “Joli Mai”, o álbum onde se insere, pode ser a pista perfeita para perceber o que vem fazer ao Lux como DJ, um papel ao qual não é estranho e que está bem longe de executar apenas por obrigação. Um balanço que esbate as linhas entre Disco, Techno, e House, fazendo-nos salivar pelo inesperado. Da repetição escura à euforia melódica, Dan Snaith é daqueles artistas aos quais não faltam cores na paleta sónica para compor noites que ficam na memória. Com a compilação Fabriclive73 que também este ano gravou, podemos ter uma ideia das habilidades de mesa de mistura de Dan, mas ao vivo, ao vivo a história é outra. Porque ao vivo há um sítio, um público, e todas as condições reunidas para o soltar da imaginação de Daphni, o comandante da noite. Quando o latejar electrónico se junta às influências díspares e tão interessantes como as que lhe são conhecidas, nada falta para que este seja uma noite que fique na lembrança colectiva durante bastante tempo. Muitos nomes – muitas danças – uma pista: Lux.
- Inês Duarte


\\ ENGLISH //
 
 
Dan Snaith is a man of many – well, some – artist names, but of consistently unique, interesting and, it has to be said, beautiful music. Presenting himself for this night as Daphni, you might also know him as Caribou or Manitoba. It doesn’t really matter which name the Canadian picks for himself, as his creations invariably delight those whose ears are tuned in to what’s happening outside the more common electronic dance music scene.
Daphni is, maybe, the “danciest” side of Dan. If Caribou is his band oriented project, this alter ego clearly favours rhythms more favourable to the movement of bodies on the dancefloor. That doesn’t mean, however, that he gives in to popular tendencies or any sort of easiness. That could be understood right from his first studio effort, in an EP shared with Four Tet, where he presented “Ye Ye” and might just have created a modern classic – fast paced, built around a vocal sample but presenting arpeggiated synths and a simple but effective melody laid on top of percussive elements that seemed to want to let other track elements shine.
Years went by and Dan continued to embrace Daphni just like we did. “Face to Face”, released this year, shows us how well the simplicity of repetitive organic elements can work as a catalyst for dance.
“Joli Mai”, the album where it can be found”, can be a perfect clue for what he’ll be presenting as a DJ, a role he’s at ease in and is far from doing just as an artistic obligation – and presents a balance that blurs lines between Disco, Techno, and house, making us yearn for the unexpected. From dark repetition to melodic euphoria, Dan Snaith is one of those who has no lack of colours in his sonic palette to create nights that stick in one’s memory. Also from this year, his Fabriclive73 shows off a bit of his skills behind the decks but when playing live, things change. Because when playing live, there’s the context of a place, a crowd, and all requirements are fulfilled to let Daphni, the night’s commander, set his imagination loose. When the throbbing of the electronic elements gets together with the many different influences he’s known for, there’s no reason for night not to be one of those who stays in our collective memories for a long time.
Many names – many dances – one dancefloor: Lux.  
- Inês Duarte
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android