OCUPAÇÃO DÍAS HÁBILES 16-30 set | Mosteiro São Bento da Vitória conceção e coordenação: Alfredo Martins, Rui Santos direção técnica: Cárin Geada, João Teixeira conceção do espaço: Rui Santos assistência de cenografia: Pedro Azevedo produção executiva: Daniela Ribeiro coorganização: teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser, TNSJ 20-23 set qua-sex 21:00 sáb 19:00 Nacional-Material, Paisagem com Argonautas Espetáculo-Debate direção artística Alfredo Martins cocriação e espaço cénico Alfredo Martins, Bernardo de Almeida, Cláudia Gaiolas, Ivo Serra, Luís Godinho, Margarida Carvalho vídeo Ivo Serra interpretação Alfredo Martins, Bernardo de Almeida, Luís Godinho, Margarida Carvalho coprodução teatro meia volta…, TNDM II, Festival Internacional de Teatro de Almada estreia 7Jul2011 Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa) dur. aprox. 1:30 M/12 anos 27-30 set qua-sex 21:00 sáb 19:00 Estreia Días Hábiles Espetáculo-Ritual direção artística Alfredo Martins cocriação Alfredo Martins, Rui Santos desenho de luz Cárin Geada, João Teixeira desenho de som João Pais Filipe (percussões), Julius Gabriel (eletrónica e sopros) vídeo Paulo Américo coprodução teatro meia volta…, TNSJ residências de criação O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), LapaCasa (Rio de Janeiro), Centro de Criação de Candoso (Guimarães), Centro d’Artes de Aljustrel M/16 anos 30 set sáb 15:00-17:00 Antestreia Um Filme de Manoel Congo ideia e pesquisa Alfredo Martins, Rui Santos imagem e som Alfredo Martins, Rui Santos montagem e desenvolvimento conceptual Helena Inverno participação moradores e trabalhadores das Ocupações Manoel Congo e Mariana Crioula, Alfredo Martins, Rui Santos apoios teatro meia volta..., Movimento Nacional de Luta pela Moradia, ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, NARUA – Universidade Federal Fluminense, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), LapaCasa, TNSJ M/12 anos 16+23 set sáb 10:00-12:30 Oficina Táticas e Estratégias do Urbano orientação Rui Santos destinatários M/16 anos Ficha de inscrição - http://bit.ly/oficinatáticaseestratégiasdourbano 28+29 set qui+sexi 10:00-12:30 Oficina Estratégias Performativas de Exploração do Espaço Urbano orientação Alfredo Martins * dirigida a alunos e profissionais das artes performativas Ficha de inscrição - http://bit.ly/oficinaestrategiasperformativasdeexploraçãodoespaçourbano Recebemo-lo há dez anos, numa mostra de companhias emergentes da cidade do Porto. Regressa agora ao nosso convívio depois de várias voltas ao mundo – e a si mesmo. Durante duas semanas, Alfredo Martins e seus convidados ocupam o Mosteiro de São Bento da Vitória com dois espetáculos, um documentário e duas oficinas, partilhando connosco uma década de aprendizagem e crescimento. A Ocupação Días Hábiles retoma um espetáculo com uma expressiva carreira nacional e internacional que, no contexto da atual crise dos refugiados, parece adquirir toda uma nova pertinência: Nacional-Material, Paisagem com Argonautas, espetáculo-debate sobre a imigração e a integração de estrangeiros e seus descendentes nos países de acolhimento. Os espectadores formam uma assembleia onde se discute e decide o futuro de uma estrangeira que, abandonada como Medeia pelo homem por quem se apaixonou, se vê sem o visto de residência obtido por via do casamento. Días Hábiles – o equivalente castelhano de “dias úteis” – apresenta-se em estreia absoluta: um projeto que resulta da viagem de Alfredo Martins e Rui Santos por vários países da América do Sul e da visita a projetos de autogestão que nos reportam à década de quarenta do século XX, quando, sob o lema “Dante ou Nada”, poetas argentinos e brasileiros iniciam uma travessia pelo Amazonas, tomando a poesia como instrumento de criação de lugares diferenciais. Espetáculo-ritual que se constrói como um ato coletivo de celebração, Días Hábiles pensa as linhas de tensão e diálogo entre o político e o poético e a possibilidade de construção de “utopias concretas”. Esta experiência sul-americana estará também no centro das oficinas a realizar, bem como do filme (seguido de conversa) Manoel Congo, que lança um olhar sobre o dia-a-dia de um projeto de autogestão no Rio de Janeiro. NOTA: Aconselha-se a utilização de roupa confortável e a assistir ao espetáculo descalço.