Introdução Inversão performativa e subversão da masculinidade As primeiras manifestações públicas da cultura Drag King tiveram lugar em meados dos anos 80. Diane Torr (Nova Iorque), vinculada à performance feminista norte-americana dos anos 70 e à crítica pós-feminista da indústria sexual, juntamente com Annie Sprinkle, começa a realizar oficinas Drag King com o objectivo de refletir e experimentar o processo de aprendizagem político (tomada de consciência) dos mecanismos através dos quais os homens adquirem autoridade e poder. Oficina Drag King “Here Comes Your Man” – Matt King Cole (Matias Braga) A construção do Drag King Objetivos: - Refletir sobre o processo de aprendizagem político (tomada de consciência) dos mecanismos através dos quais os homens adquirem autoridade e poder. - Levantar questões sobre a construção das identidades de género, abrindo espaço para outro olhar a respeito destas identidades. Público-alvo: - Mulheres e pessoas não binárias de todas as idades que queiram experimentar a criação de uma nova identidade masculina e vivenciar coletivamente uma experiência de emancipação do género. Propõe-se a construção de uma personagem “masculina” e a tomada de consciência de que o género é algo construído e, por isso, passível de ser modificado. Se os homens ocupam uma posição de domínio, não é porque a natureza o tenha ordenado. Aprender a agir como um homem, aprender a ser dominante, é algo que está ao alcance de qualquer mulher. Aprendamos a ocupar o espaço (principalmente, o público), a olhar, a caminhar, a pegar em objetos, a sorrir (ou a não sorrir), a falar, etc., como homens. Cada participante deve trazer: Roupa, calçado e todo o tipo de acessórios “de homem” ou “masculinos” para criar uma identidade masculina; gel ou espuma para o cabelo, elásticos para prender o cabelo, gaze elástica ou ligaduras (ou roupa larga) para ocultar o peito; um par de meias velhas/preservativos (para packer). Biografia Matias Braga . “Programado” para ser “mulher” (identidade e papel que assumiu durante 40 anos), atualmente encontra-se em fase de semi-desprogramação, vulgarmente conhecida por “transição de género”. . Frequentou a oficina Drag King “M. en Conflicto” no Teatro Maria Matos, no contexto da comemoração dos 25 anos da obra Gender Trouble de Judith Butler. (2015) . Dinamizou a oficina Drag King “Da Princesa ao Rei: a construção do Drag King”, na livraria Confraria Vermelha, com a identidade de “Matt King Cole”. (2016) . Convidado para organizar Oficina Drag King no II Festival Feminista do Porto (2017). Inscrição: 5€ (no próprio dia) Número máximo de participantes: 10 Podem se inscrever até dia 14 de Setembro preenchendo o seguinte formulário: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdJwe79Zl47tvYwX8pJE9sYyEG9VErADttCrCloVN-52eduAA/viewform Evento para angariação de fundos da festa Queer As Fuck que irá acontecer em Outubro. Mais info brevemente.