16:00 até às 18:00
Lançamento do livro 'Maria Doceira' (1827-1910)

Lançamento do livro "Maria Doceira" (1827-1910)

“Era uma vez...
Assim poderia começar a narração que impus a mim própria fazer, sobre um dos principais eventos ligados à história do desenvolvimento económico e cultural da sociedade poveira – a criação da primeira doçaria na Póvoa de Varzim”. 
Maria Alberta Gomes

Maria Alberta Campos Fonseca dos Prazeres Gomes, natural da freguesia e concelho da Póvoa de Varzim, nascida na Praça do Almada n.º 32, 1.º andar, em 12-03-1931, Diplomada pela Escola do Magistério Primário do Porto, em 1950, licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto em 1979, especializando-se em História de Arte. Desde muito nova lançou-se no campo da Investigação Científica. 
Nascida de uma família poveira, foi com muito esforço de seu Pai que conseguiu iniciar os seus estudos. Primeiro frequentou o Colégio de Doroteias do Sagrado Coração de Jesus, na Póvoa de Varzim, depois o Liceu Eça de Queirós da Póvoa, seguido da Escola do Magistério Primário do Porto. 
Paralelamente cursou Música, Solfejo, Composição e Piano, sob a direcção artística de seu Pai, o compositor poveiro, Professor Alberto António Gomes. Após o falecimento deste distinto Maestro, abandonou completamente o piano, dedicando-se exclusivamente à investigação. Especializou-se em História de Arte na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Tendo iniciado a carreira docente ainda muito jovem e num período mundial de crise, foram muitas a dificuldades que procurou ultrapassar, o que conseguiu pelo esforço, persistência e muito amor à arte de aprender e ensinar. 
Aos 15 anos de idade iniciou a leccionação particular. Deste modo encontrou em si a vocação de investigar. Procurou traçar os seus objectivos, criou a sua própria metodologia e mais tarde continuou a sua aprendizagem na Universidade do Porto e na “Escola de Vida”, viajando por todo o mundo, investigando, analisando, confrontando, criticando. Leccionou como professora do Ensino Primário Oficial, nos distritos do Porto e de Viana do Castelo, como Coordenadora de Metodologia na Escola do Magistério Primário de Viana do Castelo e como Professora de História, de Antropologia e de História de Arte do Ensino Secundário, em Viana do Castelo. 
Presentemente aposentada, dedica-se à Investigação Científica. 
Iniciou a sua actividade literária como ensaísta. 
Possuidora de um infindável número de ensaios históricos ligados á História de Arte, à Sociologia, à Antropologia, especialmente biografias de Homens do Mar, de Viagens de Longo Curso Ilhavenses. 
Hoje analista crítica, atenta e pertinente, de figuras de vulto na cultura poveira, sua terra natal, mantendo a sua postura vertical em juízos de valor que sempre a caracterizaram, quer como analista crítica do Professor António de Oliveira Salazar, quer como de seu próprio Pai, Professor Doutor Alberto António Gomes. 
Poder-se-á dizer que, com a morte de seu marido, Engenheiro José Teiga Mano e de sua filha, Doutora Maria Paula Gomes de Teiga Mano, voltou a surgir a sua versificação musical ritmada, expressão poética amadurecida pela experiência de 86 anos de vida, cujo carisma traduz espontaneidade, interiorização e alto poder crítico.


OBRA
Em 18 de Setembro de 1998, publicou a Biografia “Recordando Alberto António Gomes - Grande Musicólogo; Uma Vida ao Serviço da Música” (1898-1970), dedicado a seu pai.
Em 26 de Setembro de 2005, lançou a biografia “António Marta – Vida e Obra” (1904 – 1981), dedicado à sua Família Gomes.
Em 2007, dedicou à sua Póvoa a monografia “Maria Doceira – Primeira Doçaria da Póvoa de Varzim.
Em 18 de Novembro de 2008, expôs o seu primeiro livro de poesia, “O Mar Por amor”, dedicado aos seus três filhos.
Em 13 de Março de 2010, veio a público a monografia “Lugar da Amorosa. Ontem e Hoje” (1910 – 2010), dedicado a seu marido.

A PUBLICAR
Biografia
“Ílhavo e os Ílhavos – Comandante José Francisco Bichão”
“O Mestre Marta – criador de um SCOL.”
Ensaio
“Conceitos”
“As Minhas viagens.”
“O Oriente Desconhecido.”
“Macau e Goa.”
“A imprevisível África.”
“O folclore Português … da Malásia.”
Poesia
“Ao Ritmo das Ondas.”
“Há um ditado que diz…”
“Orquídeas de Inverno”
“Pardal sem Rabo”
“A arisca”
“O Cantador”
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